22/08/2023
Segurança

Filho de idosa agredida em Pinhão inicia petição pública pedindo segurança

A onda de violência, assaltos e outros crimes gerados pela falta de segurança pública no município levou a comunidade do município de Pinhão, a tomar uma atitude. Uma petição pública que pretende arrecadar mais de 20 mil assinaturas circula na Internet e na sociedade. Criada por Henry Maeda, filho da idosa que foi vítima de tentativa de homicídio na segunda-feira (22), sem motivo aparente, a iniciativa visa chamar a atenção das autoridades para a insegurança a qual os cidadãos do município estão submetidos. O documento relata o caso da agressão contra a senhora Marisa Meda, 67 anos. “A nossa família é muito conhecida no município. Não temos nenhuma desavença e a minha mãe foi atacada pela manhã no centro da cidade”, diz Henry. A senhora encontra-se na UTI do Hospital São Vicente em Guarapuava e ainda não consegue se comunicar pela gravidade dos ferimentos. Ela foi espancada na cabeça e encontra sem as roupas íntimas. “Ainda não sabemos se ela foi estuprada”, disse o filho.

“Não tem mais como ficar calado. Há muitos assaltos, mas que não são registrados”, disse Henry à Rede Sul de Notícias na manhã desta sexta-feira (26). A polícia local convive com a falta de estrutura e de profissionais. Apenas um delegado e dois escrivães atendem o município composto por 40 mil habitantes na cidade e no interior.

“Nós, cidadãos de Pinhão, merecemos uma cidade segura, bem iluminada, com segurança municipal, com câmeras nas avenidas principais. M merecemos sair de casa tranquilos, saber que nossos filhos estão seguros quando vão para a escola, saber que podemos ir para o trabalho sem correr nenhum risco, no entanto atualmente nossa cidade está movida pelo medo, você não se sente seguro em lugar algum, nas praças que seriam locais de lazer, você não pode ir pois é assaltado, nas ruas você não pode andar tranquilo nem durante o dia, e o que é mais perturbador: dentro de casa você se sente ameaçado”, diz o texto da petição.

 “Diante de tudo isso, nós cidadãos pinhãoense precisamos reivindicar nossos direitos, não podemos nos calar diante desses crimes, pois toda vez que nos calamos deixamos a porta aberta para que isso volte a acontecer, se eu e você não lutarmos pelos nossos direitos, ninguém mais o fará. E por fim, fica registrado nosso apelo por segurança e justiça”.

Assine a petição

 

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Cristina Esteche

Jornalista

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