Bárbara Franco
A paralização da greve dos bancários em Guarapuava será decidida nesta segunda feira (06) em uma assembleia no auditório do Colégio Nossa Senhora de Belém às 19h00. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Guarapuava, Sandro Zanona durante a assembleia será discutida a nova proposta feita pala Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). “Vamos analisar a nova proposta caso seja aprovada voltaremos atender normalmente em Guarapuava”.
A nova proposta é o reajuste de 8,5%(2,02% de aumento real), piso portaria após 90 dias – 1.252,38 (9,00% ou 2,49% de aumento real), piso escritório após 90 dias – R$ 1.796,45 (2,49% acima da inflação), piso caixa/tesouraria após 90 dias – R$ 2.426,76 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando reajuste de 8,37% e 2,37% de aumento real), PLR regra básica – 90% do salário mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.691,82, PLR parcela adicional – 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.675,98.
Greve
A paralisação foi aprovada na quinta feira (25) de setembro e foi firmada na segunda feira (29) em assembleia. A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na tentativa de evitar uma greve, foi considerada “insuficiente, não somente do ponto de vista econômico, mas também porque ignora completamente as demais reivindicações da pauta de reivindicações da categoria”.
Entre as reivindicações dos bancários, estão reajuste salarial de 12,5%; piso salarial de R$ 2.979,25; 14º salário; participação nos lucros e resultados de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247; vales alimentação e refeição, cesta alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês. Outras demadas são: gratificação de caixa, no valor de R$ 1.042,74; gratificação de função equivalente a 70% do salário do cargo efetivo; e vale-cultura de R$ 112,50 para todos trabalhadores.