Depois de 18 anos de existência, o Governo Federal acabou com o Bolsa-Família no dia 31 de outubro. A decisão deixa mais de oito mil famílias de Guarapuava sem a renda. De acordo com dados do Portal da Transparência, o número de famílias da Região que precisaram recorrer ao programa social aumentou em 2,57% durante a pandemia.
Para o cálculo foi considerado o espaço de dias entre setembro de 2019 e setembro de 2020, e mostra que o total de beneficiários passou de 23.400 para 24.003. Em Guarapuava, houve um aumento de 4,19% nessa época. De 7.935 beneficiários, passou para 8.268.
REGIÃO
Em Pinhão também houve um aumento de beneficiários durante a pandemia. De 2.025 famílias cadastradas, o número subiu para 2.055. Sendo assim, foi um aumento de 1,48%. Em Pitanga, o aumento foi de 2.625 famílias para 2.685 (aumento de 2,24%). Em Foz do Jordão, o número foi de 495 famílias em 2019 para 510 famílias em 2020 (aumento de 3,03%). Já em Prudentópolis, foi de 3.195 famílias em 2019 para 3.255 famílias em 2020 (aumento de 1,87%).
De todos os municípios que registraram um aumento de beneficiários, Turvo foi o que teve a maior porcentagem: de 495 famílias beneficiárias em 2019 para 945 em 2020. Isso significa um aumento de 90,9%.
QUEDA DE BENEFICIÁRIOS
O único município da Região que manteve o número de beneficiários durante os dias do cálculo foi Inácio Martins, com 1.050 famílias cadastradas no Bolsa-Família. Mas, em Irati, o número diminuiu entre setembro de 2019 e o início da pandemia. De 3.180 o número caiu para 2.955 (queda de 7,07%).
No entanto, Laranjeiras do Sul também registrou queda de 3,52%, com 1.275 famílias em 2019 para 1.230 em 2020,. E Bituruna registrou queda de 6,66%, com 1.125 famílias em 2019 e 1.050 em 2020.
Por fim, conforme os números oficiais, em maio de 2021 o Paraná ainda tinha 90.787 pessoas na fila para receber o benefício.
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