Aos 53 anos, a Maria Cristo é a prova viva de que nunca é tarde para começar a perseguir os sonhos. Há apenas três anos, a atleta guarapuavana decidiu transformar a vida ao adotar uma rotina saudável com exercícios. Em menos de seis meses, ela já estava na primeira competição de fisiculturismo. E agora, ela se emociona ao subir neste domingo (17) no palco da primeira competição de fisiculturismo natural em Curitiba.
Desde que subi a primeira vez e não parei mais. A sensação que eu tenho de subir no palco é de estar no céu, então faço de tudo para estar lá. Eu nunca participei de um campeonato natural é a minha primeira vez, e este é o meu sonho! Eu não tomo anabolizantes, é tudo na base do peito de frango e clara de ovo mesmo. Para mim é um desafio muito grande, eu estou muito emocionada!
Maria Cristo é da Colônia Cachoeira, no Distrito de Entre Rios em Guarapuava. Entre a rotina de afazeres da casa e cuidados com a família, ela continua constante na academia. Com essa competição, ela se prepara para carregar consigo uma mensagem poderosa de determinação, saúde e superação.
Faço academia todos os dias, faça chuva ou faça sol, eu ando nove quilômetros a pé para estar lá. Eu comecei aos 51 anos, quando vi que estava muito parada e eu sofria de vários problemas de saúde. Comecei fazendo caminhada, treinando em casa e uma amiga me chamou para ir à academia. Lá eu conheci um treinador que me incetivou e em em menos de seis meses, eu estava em uma competição.
INSPIRAÇÃO
Poder competir neste domingo (17) traz uma nova emoção para a atleta, ao ver que o esforço vale à pena. Maria Cristo será pela primeira vez julgada com uma idade mais próxima que a dela. “Mesmo que não tenha ninguém da minha idade, vou competir com mulheres de 35 a 40 anos, mas o resultado não importa. O que importa é eu estar lá, poder mostrar para as mulheres que é possível, ter muita força e garra!”.
Assim, a história da Maria Cristo mostra que os exercícios a ajudaram a olhar para si e ver que um novo sonho nascendo, não importa a idade. Mesmo quando ela não podia treinar na academia, ela não desistiu, Maria improvisou os próprios equipamentos em casa.
Atualmente ela trabalha cuidando dos filhos, que já são maiores, e eles a ajudam pagando da academia e o treinador, e inclusive, a alimentação, que é um custo muito grande. Dessa forma, ela pode deixar o trabalho para se dedicar ao grande sonho dela no fisiculturismo. “Hoje as pessoas me veem como inspiração, eu recebo muitas mensagens boas para eu continuar!”
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