22/08/2023
Segurança

Força-tarefa estuda anteprojeto de lei para combater crimes

O secretário da Segurança Pública, Fernando Francischini, deverá enviar um anteprojeto de lei para a Assembleia Legislativa do Paraná para permitir a identificação, após perícia em locais de, de quem adquire explosivos utilizados para roubar caixas eletrônicos. 

“Avançamos muito com a criação de uma legislação que possa ser enviada para a Assembleia Legislativa nos próximos meses, em relação à identificação e à rastreabilidade dos explosivos fabricados no Paraná”, explicou.

Francischini fez esse anúncio após a segunda reunião da força-tarefa criada para coibir a prática de roubos e explosões a caixas eletrônicos do Estado, realizada na terça feira (23), na sede da Secretaria da Segurança Pública, no Centro Cívico, em Curitiba.

O secretário ressaltou que o anteprojeto de lei está sendo elaborado por peritos da Polícia Federal e do Instituto de Criminalística, em parceria com a empresa fabricante de explosivos no Paraná. “Os peritos participam da força-tarefa junto com a empresa fabricante, a Britanite, e estão estudando uma rastreabilidade química nos explosivos, que possa, por meio de uma perícia de local de crime, dizer para quem foi vendido aquele explosivo, a partir da análise do local onde houve a explosão”, afirmou. 

Outro ponto salientado foi a solicitação feita as empresas bancárias para melhorar os dispositivos de segurança. “Estamos avançando com os bancos, exigindo aumento de segurança para os caixas eletrônicos. Queremos que cada banco tenha pelo menos um dispositivo de segurança como uma câmera externa, algo que possa manchar uma nota de tinta, expelir fumaça dentro da agência ou soltar um alarme sonoro”, exemplificou. 

Na semana passada, o secretário sugeriu que os bancos invistam em novos dispositivos de segurança dos caixas eletrônicos e que as empresas fabricantes de explosivos utilizem microchips, o que permitiria o rastreamento do produto.

INVESTIGAÇÕES

O secretário também comentou sobre ao avanço nas investigações relacionadas à prática do crime aqui no Estado. “As investigações andaram bem nos últimos dias e nós já temos quadrilhas identificadas. Devemos agir com firmeza e nos próximos dias vamos ter resultados”, disse ele.

“O meu empenho é pela segurança do cidadão que usa o caixa eletrônico e pela pessoa que mora ao redor de uma agencia bancária, para evitar uma tragédia”, comentou Francischini. 

Estavam presentes na reunião de hoje representantes do Exército, Polícia Federal, Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Divisão de Investigações Criminais (DIC), Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam), Polícia Científica, Agência de Inteligência da Polícia Civil e representantes de agências bancárias.

O secretário da Segurança Pública, Fernando Francischini, deverá enviar um anteprojeto de lei para a Assembleia Legislativa do Paraná para permitir a identificação, após perícia em locais de, de quem adquire explosivos utilizados para estourar caixas eletrônicos. 

“Avançamos muito com a criação de uma legislação que possa ser enviada para a Assembleia Legislativa nos próximos meses, em relação à identificação e à rastreabilidade dos explosivos fabricados no Paraná”, explicou.

Francischini fez esse anúncio após a segunda reunião da força-tarefa criada para coibir a prática de roubos e explosões a caixas eletrônicos do Estado, realizada na terça-feira (23), na sede da Secretaria da Segurança Pública, no Centro Cívico, em Curitiba.

O secretário ressaltou que o anteprojeto de lei está sendo elaborado por peritos da Polícia Federal e do Instituto de Criminalística, em parceria com a empresa fabricante de explosivos no Paraná. “Os peritos participam da força-tarefa junto com a empresa fabricante, a Britanite, e estão estudando uma rastreabilidade química nos explosivos, que possa, por meio de uma perícia de local de crime, dizer para quem foi vendido aquele explosivo, a partir da análise do local onde houve a explosão”, afirmou. 

Outro ponto salientado foi a solicitação feita as empresas bancárias para melhorar os dispositivos de segurança. “Estamos avançando com os bancos, exigindo aumento de segurança para os caixas eletrônicos. Queremos que cada banco tenha pelo menos um dispositivo de segurança como uma câmera externa, algo que possa manchar uma nota de tinta, expelir fumaça dentro da agência ou soltar um alarme sonoro”, exemplificou. 

Na semana passada, o secretário sugeriu que os bancos invistam em novos dispositivos de segurança dos caixas eletrônicos e que as empresas fabricantes de explosivos utilizem microchips, o que permitiria o rastreamento do produto.

INVESTIGAÇÕES

O secretário também comentou sobre ao avanço nas investigações relacionadas à prática do crime aqui no Estado. “As investigações andaram bem nos últimos dias e nós já temos quadrilhas identificadas. Devemos agir com firmeza e nos próximos dias vamos ter resultados”, disse ele.

“O meu empenho é pela segurança do cidadão que usa o caixa eletrônico e pela pessoa que mora ao redor de uma agencia bancária, para evitar uma tragédia”, comentou Francischini. 

Estavam presentes na reunião de hoje representantes do Exército, Polícia Federal, Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Divisão de Investigações Criminais (DIC), Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam), Polícia Científica, Agência de Inteligência da Polícia Civil e representantes de agências bancárias.

Cristina Esteche

Jornalista

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