A neve que caiu sobre Guarapuava em 2013 ainda encontra-se na memória dos guarapuavanos. Quem viu se encantou; quem não teve essa oportunidade, a cada ano tem a expectativa de que a cidade volte a se cobrir de branco.
E foi justamente essa possibilidade que atraiu o fotógrafo Eduardo Matysiak à cidade onde nasceu. Curtindo férias, ele chegou na cidade sexta (26). “Eu nasci em Guarapuava, morei em Pato Branco e agora estou em Curitiba. Mas sempre que posso retorno para me conectar com minhas raízes”.
Entretanto, como a neve ainda não veio, o frio intenso da última madrugada fez Matysiak ‘pular’ cedo na cama. Por volta das 5h da manhã, de posse do equipamento fotográfico, o primeiro registro foi do carro congelado. “Fiz até um vídeo porque estava coberto de gelo. Demorou pra pegar”.
De acordo com o fotógrafo, a primeira parada ocorreu no Parque do Lago. Por ali passava uma viatura da Polícia Militar. “Os policiais pararam para ver o que estava acontecendo e já rendeu uma foto”.
Em busca de novas cenas, Matysiak rumou ao Jordão. Lá, o nascer do Sol colorindo o céu numa brecha entre a neblina encantou o fotógrafo. “É fantástico. Eu diria que é um espetáculo divino”.
Entretanto, entre os vários cliques, o dia amanheceu e muito gelado. Sobre a relva, no campo aberto ou nas colinas, o gelo criou paisagens que encantaram o fotógrafo.
A luz, a sombra, os detalhes me impressionam. Guarapuava é uma cidade ímpar. E foi aqui, na Rede Sul de Notícias, que comecei a fotografar. Foi o Portal que me deu a primeira oportunidade, que me despertou para a foto-jornalística.
A partir de então, já fora de Guarapuava, o trabalho de Matyasik se aprimorou. Hoje, o trabalho dele é publicado por grande parte da mídia nacional.
“Não tem como não reconhecer isso tudo. E agora de volta, mesmo que por poucos dias, faço questão de registrar cenas do frio. Guarapuava é fria, mas é acolhedora”.
De acordo com Matysiak, a Lagoa das Lágrimas também esteve no roteiro. “Lá o banco foi coberto pelo gelo; enquanto Parque do Lago se transformou num grande espelho”.
Por fim, já no Centro da cidade, as lentes de Matysiak captaram imagens da cidade acordando. Apesar do dia gelado, trabalhadores agasalhados começavam a circular. Era o começo de mais de um dia do cotidiano guarapuavano.
Confira mais cliques do Eduardo:
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