Foto: Copel
Da redação, via AEN
Por: L.C.K
Uma estratégia de operação da Copel colocada em prática na Usina Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia), em Pinhão, evitou que as consequências das cheias do último fim de semana fossem ainda mais graves em toda a extensão do Rio Iguaçu, do Centro-Sul ao Sudoeste do Paraná.
Na sexta-feira (6), quando começaram as fortes chuvas, o reservatório de Foz do Areia operava com apenas 23% do seu volume útil, consequência da estiagem prolongada que atinge os estados do Sul e do Sudeste desde 2013. Com a intensificação das chuvas , a geração de energia foi interrompida e as comportas do vertedouro da usina permaneceram fechadas para reduzir ao máximo a vazão de água rio abaixo.
A estratégia, coordenada pela Copel e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), evitou que o impacto das chuvas fosse ainda maior ao longo da bacia. Isto porque a maior parte das usinas do Iguaçu opera a fio d’água, ou seja, não têm reservatórios com capacidade para armazenar água e regular as vazões rio abaixo.
Na segunda-feira (9), mesmo após 30 horas retendo toda a água que vinha da cabeceira do rio, o reservatório de Foz do Areia apresentava apenas 50% de seu volume útil, permanecendo bem abaixo do nível máximo de operação.