22/08/2023
Geral

Frente parlamentar pede agilidade na liberação de cursos de medicina

Da Redação, com assessoria

Brasília – O Tribunal de Contas da União (TCU) mantém suspensa a abertura dos cursos de medicina já aprovados pelo Ministério da Educação.

O deputado federal Zeca Dirceu, presidente da Frente Parlamentar Mista pela Ampliação dos Cursos de Medicina, esteve no tribunal em audiência com a ministra Ana Arraes e com o ministro José Múcio. Acompanhado de prefeitos de todo o brasil, membros da Frente Nacional dos Prefeitos, e do deputado Manoel Junior, o parlamentar argumentou sobre a necessidade de acelerar o processo de liberação dos cursos, já que só no Paraná, quatro cidades estão aguardando a decisão. 

Até a tarde dessa quarta-feira (2), o processo entrou na pauta ordinária do tribunal, porém, por um atraso ocasionado, em decorrência de uma sessão extraordinária reservada, o TCU não analisou o caso.  Segundo a assessoria do TCU há a possibilidade de a análise estrar novamente em pauta na semana que vem. Se o Tribunal demorar a tomar uma decisão final, as universidades que abrirão cursos nos 39 municípios selecionados podem ter que alterar os cronogramas, atrasando a abertura efetiva das turmas.

Umuarama, Pato Branco, Campo Mourão e Guarapuava foram escolhidas pelo programa Mais Médicos para receber o curso, em instituições particulares, e Zeca Dirceu defendeu o pleito das universidades que aguardam o parecer do TCU. “São instituições responsáveis e de excelência que buscaram junto comigo pela abertura destes cursos e que vão garantir o ensino superior em medicina para muitos estudantes paranaenses que aguardam ansiosamente por ele”, disse o presidente da frente.

“O MEC foi cuidadoso e detalhista. Os critérios foram definidos com audiências públicas e compartilhados com as instituições, num período que levou dois anos de preparação o que garantiu lisura no processo”, terminou o parlamentar.

O pedido de recurso para a suspensão do edital foi feito pela União de Educação e Cultura (Unece), mantenedora das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia (UnesulBahia), uma das universidades desclassificadas na licitação.

A ministra Ana Arraes, relatora do processo, se comprometeu a dar andamento ao processo e colocá-lo na pauta de votações do TCU o mais rápido possível. “Tenho a maior motivação em contribuir para a saúde pública e a educação superior no país”, disse.

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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