Funcionários fantasmas deverão responder por fraude, diz advogado

Os funcionários “fantasmas” envolvidos nas investigações que estão sendo realizadas pelo GAECO em Guarapuava deverão serem punidos pela lei. A informação foi prestada à RSN por um advogado que atua na área e que por questões éticas pediu que o seu nome fosse preservado. “Funcionários fantasmas são aqueles que não aparecem para trabalhar e mesmo assim são remunerados dilapidando o patrimônio público . Isso é fraude”, assegura o advogado.

De acordo com o advogado os funcionários “fantasmas” envolvidos no esquema montado pelo presidente da Câmara de Vereadores de Guarapuava, o peemedebista Admir Strechar, deverão responder processo em ação civil que deverá ser ajuizada pelo Ministério Público para o ressarcimento ao Município dos valores recebidos de forma ilegal. Segundo o advogado, no caso de Strechar, cabe ação de improbidade também por parte do MP também para ressarcimento do valores recebidos ilegalmente.

Entretanto, a atitude de Pedro Roque Guimarães, autor da denúncia contra Strechar e que possibilitou o flagrante de ontem (25), segundo o advogado, pode ser caracterizada como delação premiada, deixando-o livre de qualquer sanção penal.

O MP investiga 17 funcionários “fantasmas” e 5 vereadores. Na tarde de hoje, outros três funcionários da Câmara procuraram o MP para denunciar que também dividem salários com outros vereadores. A informação foi dada pelo coordenador estadual do Gaeco e Procurador de Justiça, Leonir Batisti.

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