O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta (18) em Guarapuava. De acordo com o promotor Pedro Papaiz, a ação ocorreu nas casas de pessoas ligadas com a Acertt.
A empresa está envolvida nas investigações da Operação Damna que trata do maior crime financeiro ocorrido em Guarapuava. Conforme o Gaeco, equipamentos eletrônicos foram recolhidos. Uma pessoa acabou levada à delegacia por porte de arma de fogo.
A ‘Damna’ veio à tona em 14 de dezembro de 2021 com a apreensão de bens, entre os quais dois carros importados. Uma BMW no valor de R$ 1 milhão e um Shelby Cobra V8, além de joias e outros bens. Nesse dias os empresários Kelvyn Baltokoski, o pai Valdecir (BTK) e David Michel Gonçalves (Acertt) foram presos.
Este último tinha R$ 500 mil em espécie na sede da empresa. David deixou a prisão após 102 dias. Um ‘habeas corpus’ concedido pelo Tribunal de Justiça do Paraná está permitindo que ele aguarde o julgamento em liberdade. Kelvyn e o pai também encontram-se em liberdade, beneficiados também por ‘habeas corpus’, no dia 14 de abril deste ano.
Em entrevista ao Portal RSN, assim que saiu em liberdade, David negou a prática de qualquer crime financeiro. “Minha empresa tem quase seis anos. Mas comecei a atuar na área de investimento há cerca de dois anos e meio. Nunca lesei nenhum cliente. Não pratico pirâmide financeira”. Entretanto, se a BTK de Kelvyn acabou sendo fechada, a Acertt continua em atividade normal, apesar do envolvimento nas investigações.
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