* Da Redação
Guarapuava – O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apresentou nesta quarta feira (21), ao Juízo Criminal da Comarca de Prudentópolis, denúncia contra o ex-prefeito do município, Gilvan Pizzano Agibert, e o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Julio Cesar Makuch.
A denúncia decorre de investigações da segunda fase da Operação Caçamba. Na primeira fase, o ex-prefeito foi preso e na segunda fase a Justiça decretou o afastamento do vereador denunciado do cargo de presidente da Câmara.
Investigações do MP-PR apuraram que o ex-prefeito, com a conivência e o auxílio direto do vereador e de seu sócio, determinou a abertura de dois procedimentos licitatórios com previsão de valores superfaturados do serviço a ser contratado (monitoramento eletrônico 24 horas). No caso do primeiro contrato, firmado em 2009 (durante o primeiro mandato do ex-prefeito), o superfaturamento foi, em média, 200% maior do que os valores de mercado. Em 2013 (já no segundo mandato do ex-prefeito) o superfaturamento chegou a aproximadamente 240%. O Ministério Público aponta um desvio de verbas públicas estimado em R$ 760.721,56.