Gaeco inicia análise de documentos de Makuch

Cristina Esteche

Prudentópolis – O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Guarapuava começa a analisar os documentos apreendidos na Câmara Municipal de Vereadores nessa quinta feira (23). Algumas testemunhas serão intimadas a prestar depoimentos. A Operação Caçamba, em sua segunda fase, provocou o afastamento do presidente do Legislativo Municipal, vereador Júlio Makuch (PSD). A primeira, desenvolvido no começo deste ano gerou a cassação do então prefeito Gilvan Agibert e tem desdobramentos na atual fase. O vereador é “sócio oculto” de uma empresa de monitoramento de segurança contratada por Agibert.

De acordo com o coordenador geral do Gaeco, Leonir Batisti,  as suspeitas começaram ainda no inicio das investigações. “Achamos estranho o contrato e ouvindo pessoas e empresários fomos informados da diferença de valores, com um sobrepreço de R$ 300 mil no contrato como um todo”, disse à Rede Sul de Notícias. Segundo Batisti, há várias informações de que para renovar o contrato Makuch pressionou o atual prefeito Adelmo Klossowski (PR), caso contrário influenciaria a Câmara a desaprovar os projetos do Executivo. “Estamos analisando a documentação apreendida para oferecer a denúncia”.