22/08/2023
Segurança

Gaeco prende prefeito de São Jerônimo da Serra nesta quarta (16)

O Gaeco cumpriu 43 mandados de busca e apreensão em nove municípios paranaenses nesta quarta (16). A Operação foi batizada como Dejavú

GAECO

Gaeco apreendeu documentos e anotações que devem auxiliar nas investigações (Foto: Arquivo)

O Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu nesta quarta (16) o prefeito de São Jerônimo da Serra, João Ricardo de Mello, e outras sete pessoas. A operação Dejavú apura a atuação de uma organização criminosa na prática de crimes de fraude à licitação, falsidades ideológicas e peculatos no âmbito da prefeitura.

Além disso, de acordo com a assessoria, foram cumpridos mandados de prisão preventiva, segundo o promotor Leandro Antues. Entre os presos estão, o suposto “testa de ferro” Luiz Roberto Sutil – mais conhecido como “Peito Liso”. Além dos empresários Marlete Aparecida de Sales, Sander Rogério Pereira, Erickson Augusto Arias, Guilheme Casarin Borch e Francisco Claudio Arias e o funcionário Adriano de Carvalho.

De acordo com a assessoria, as investigações mostram que as empresas londrinenses participavam dos supostos esquemas fraudulentos. Assim, empresários que vivem na cidade são foral alvos dos mandados. Ainda de acordo com o promotor, os envolvidos superfaturavam contratos com empresas ou até mesmo, emitiam notas fiscais frias para embolsar valores. O prejuízo aos cofres públicos ainda não foi calculado.

OPERAÇÃO

Além de São Jerônimo da Serra, foram cumpridos mandados de prisão em oito municípios. Assim, o total de 43 mandados de busca e apreensão foram cumpridos também em Curitiba, Londrina, Cambé, Cornélio Procópio, Assaí, Cruzmaltina, Terra Nova e Nova Santa Bárbara. Segundo Antunes, a apreensão de documentos, anotações e celulares deve auxiliar nas inesteigações.

Além disso, a justiça determinou cautelares que proíbem quatro investigados de frequentarem a prefeitura. São eles: o vice-prefeito Laércio Pereira Correia, os servidores públicos Dhiego Wilson Martins Sampaio (mais conhecido como Dhiego Matão) e Izamari Fidélis da Silva e a empresária Sandra Miyuki. Assim, três que ocupam cargo público também foram afastados das funções.

As investigações do Ministério Público do Paraná começaram à um ano. E de acordo com as investigações o prefeito preso sabia das fraudes e chegou a participar das ações.

Cristina Esteche

Jornalista

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