* Por Rogério Thomas
A Câmara Municipal de Prudentópolis aprovou a instauração de uma Comissão Processante para analisar o pedido de cassação do mandato do prefeito Gilvan Agibert (sem partido).
Agibert é suspeito de corrupção passiva em uma ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ele está afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
A Comissão Processante acatou denúncia do morador Mauro Mhel e foi aprovada por unanimidade pelos 13 vereadores. A denúncia se baseia na prisão em flagrante do prefeito, no dia 12 de fevereiro, com R$ 24 mil. Segundo o Gaeco, o dinheiro é proveniente de propina. O prefeito também é suspeito de favorecimento em licitações.
Agibert ficou uma semana preso, com mandado de prisão temporária, e foi solto por decisão do TJ-PR. O vice-prefeito, Adelmo Klosowski (PR), está no cargo desde 13 de fevereiro.
MEMBROS
Através de sorteio foram definidos os membros que integram a Comissão, sendo Valdir Krik (PPS), presidente; João Michalichen Neto (PSD), secretário; e Marcos Vinício dos Santos (PT), relator da comissão.