* Por Rogério Thomas
A cada dia o caso envolvendo o prefeito afastado de Prudentópolis, Gilvan Pizzano Ahibert (sem partido), ganha capítulos dignos de um dramalhão mexicano. Gilvan foi flagrado e preso pelo Gaeco em 12 de fevereiro deste ano recebendo propina de uma empresa de coleta de lixo que prestava serviços à Prefeitura. Foi afastado do cargo e uma Comissão Processante foi aberta na Câmara de Vereadores para investigar as irregularidades. Gilvan faltou às três sessões que iriam ouvi-lo.
Ontem (02) mais um episódio grotesco foi protagonizado por Gilvan, que reluta às investigações e a uma possível cassação. Por volta das 15h00, o vereador Valdir Krik (PPS), presidente da Comissão Processante, quase foi atropelado pelo prefeito afastado, durante uma tentativa de intimá-lo para a sessão de julgamento de sexta feira (05), na Câmara Municipal, marcada para às 13h30min.
O fato foi registrado no interior da chácara da família Ianuch, em Linha Rio dos Patos, junto do acesso à Pousada Ózera. Boletim de ocorrência do caso foi registrado na polícia.
Acompanhado dos vereadores Marcos Vinício dos Santos, Maurício Bosak e Marcos Roberto Lachovicz, Krik se dirigiu com o carro oficial da Câmara Municipal à empresa da família de Gilvan, em Linha Rio dos Patos, para verificar se ele estava no local, o que não foi confirmado. Na saída à BR-373, um dos vereadores sugeriu que fosse feita uma visita à chácara do ex-secretário de Esportes de Gilvan, Gilmar Ianuch. Ao acessar a propriedade, os vereadores foram recebidos pelo próprio Ianuch, que imediatamente fez uma ligação ao celular, ocasião em que o prefeito afastado Gilvan estava acessando a chácara, com um veículo Eco Sport, prata. Ocasião em que Krik seguiu em direção ao carro de Gilvan, que estava acompanhado de seu filho. Imediatamente, na tentativa de fugir do local, acabou quase atropelando o vereador, seguindo em direção à rodovia em alta velocidade.
Na seqüência, os vereadores foram até a residência de Gilvan e ficaram no aguardo de sua chegada, uma vez que ele possui prisão domiciliar e deve estar recolhido à mesma durante à noite, conforme decisão do Tribunal de Justiça. Krik foi à polícia e registrou ocorrência, comunicando o fato ao GAECO e às autoridades competentes.
Até a manhã desta quarta feira (03), Gilvan não foi notificado.