O agricultor, pecuarista e ex-vereador Giovane Ivatiuk (PDT) entra firme na disputa pela sucessão do prefeito Dino em Candói. Numa noite disputada, o salão escolhido para o lançamento da pré-candidatura ficou pequeno. De acordo com o ex-prefeito Gelson Costa, a expectativa era de que 300 pessoas comparecessem. No entanto, a estimativa foi de que 500 candoianos prestigiaram a festa política. E se for para citar o peso da pré-candidatura de Giovane, basta dizer que lá estavam os deputados Aliel Machado (PV) e Cristina Silvestri (PSDB). Artagão Junior (PSD) justificou a ausência.
Entrando na disputa pela Prefeitura o ex-presidente da Câmara traz na proposta, segundo ele, um novo rumo para Candói. Com o desenvolvimento interrompido nos últimos anos, o município clama pela participação popular nas tomadas de decisões. “Nosso município encontra-se estagnado. Precisamos de melhorias na saúde, na educação, na geração de empregos e, principalmente, enxugar a máquina pública”. Conforme Giovane, a contratação de pessoas em cargos comissionados é abusiva. “São medidas antipopulares, mas necessárias. Candói não aguenta mais esse tipo de de coisa”.
A julgar pelo sentimento das pessoas que aplaudiram a pré-candidatura de Giovani e pelo apoio nas esferas estadual e federal, o prefeito Dino já deve começar a perder o sono. Está surgindo aí uma frente ampla de oposição. “O grupo está aberto a todos aqueles que entendem que o município precisa de uma mudança efetiva e urgente”. E para isso, Giovane já tem o apoio dos vereadores Daio Santos e Sandra Kruk. A meta agora é compor uma chapa majoritária competitiva. Mas agora outro desafio é a escolha de quem vai ser o vice. O grupo tem 5 de agosto para estar com tudo pronto.
PLANO
Embora ainda se trate de uma pré-candidatura, Giovane já tem plano em mente. “Candói passa por um momento muito delicado. O município deixou de lado as questões sociais, que precisa ser resgatada através de um Plano de Governo eficiente. É preciso ter propostas que ultrapassem a campanha eleitoral, que traga melhores condições para os mais vulneráveis, os mais pobres. O interior precisa de uma atenção especial”. Ele defende também a modernização da gestão pública. * Veja as entrevistas em vídeo.
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