Golpista se passa por assessora do MPPR e tenta extorquir motorista em Prudentópolis

O Ministério Público do Paraná (MPPR) emitiu um alerta sobre uma nova tentativa de golpe envolvendo pedidos de pagamento indevidos. Em Prudentópolis, um motorista denunciado por embriaguez ao volante recebeu uma mensagem fraudulenta pelo WhatsApp, na qual era solicitado o pagamento de um valor equivalente a um salário mínimo para supostamente encerrar o processo criminal.

COMO FUNCIONA O GOLPE

Na tentativa de extorsão, o golpista se apresentou como assessora de um falso “Núcleo de Acordos” do Ministério Público. A mensagem oferecia ao motorista a possibilidade de um acordo de não persecução penal mediante o pagamento da quantia exigida.

Desconfiado da abordagem, o motorista entrou em contato diretamente com a Promotoria de Justiça de Prudentópolis, que confirmou se tratar de uma fraude. A Promotoria orientou ele a registrar um boletim de ocorrência.

O Ministério Público reforça que, em nenhuma circunstância, solicita pagamentos via WhatsApp, Pix, boleto, link, QR Code ou qualquer outro meio eletrônico. Desse modo, todos os acordos extrajudiciais ou judiciais que envolvem pagamentos são formalizados nos autos dos processos, seguindo os trâmites legais.

Embora utilize o WhatsApp para comunicação, o MPPR esclarece que o aplicativo serve apenas para recebimento de denúncias, envio de informações e notificações, conforme estabelecido na Política Estadual de Atendimento ao Público da instituição.

COMO VERIFICAR A AUTENTICIDADE DA MENSAGEM

Para confirmar se uma mensagem recebida em nome do MPPR é legítima, o cidadão deve acessar o site mppr.mp.br e consultar a seção de Promotorias de Justiça, onde é possível localizar os contatos oficiais da unidade mais próxima. Os telefones do MPPR que possuem WhatsApp são identificados com o ícone do aplicativo no site.

O QUE FAZER EM CASO DE TENTATIVA DE GOLPE

Caso receba uma mensagem suspeita pedindo pagamento em nome do Ministério Público, a recomendação é:

• Não realizar qualquer pagamento;
• Não compartilhar dados pessoais ou bancários;
• Entrar em contato diretamente com a Promotoria de Justiça da sua cidade;
• Registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima.

Por fim, o MPPR reforça que está atento a esse tipo de golpe e orienta a população a sempre verificar a autenticidade de solicitações financeiras antes de realizar qualquer transação.

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