O governador Ratinho Júnior participou nesta segunda (30), em Curitiba, da abertura do Congresso Mundial da União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO, da sigla em inglês). Esta é a 25ª edição do congresso. Além disso, é a primeira vez que a atividade ocorre na América Latina, reunindo cerca de 3,2 mil pesquisadores, de 114 países.
De acordo com Ratinho Junior a dimensão e a importância do setor florestal para a economia do Paraná. Assim, o Estado detém 13% da base florestal brasileira, com cerca de 1,1 milhão de hectares de floresta plantada, e a maior área de pinus do País, com 660 mil hectares. “Desde a década de 1960, o Paraná tem um trabalho de florestamento muito importante, com a participação de grandes grupos industriais de papel, celulose e do setor moveleiro, que geram muitos empregos e fazem do Paraná um dos grandes produtores florestais do Brasil”.
Além disso, o setor gera 96 mil empregos diretos no Estado, que abriga todos os elos da cadeia produtiva, desde o plantio até as indústrias de madeira, papel, celulose, móveis e diversos artefatos. Em 2018, as exportações dos produtos derivados da madeira chegaram a 2,6 bilhões de dólares (R$ 10,8 bilhões), 13% de todas as exportações paranaenses.
FORTALECER
O governador lembrou que o Paraná concentra importantes indústrias do setor e citou a ampliação da fábrica da Klabin em Ortigueira, que receberá investimentos de R$ 9 bilhões. Institutos de pesquisas, como a Embrapa Florestas, também contribuem para tornar a área florestal ainda mais competitiva.
“É uma base econômica muito forte no nosso Estado e toda a produção, desde a matéria-prima até a parte industrial, tem crescido muito. Nosso papel é fortalecer o setor, incentivar cada vez mais pesquisas, apoiar e criar um ambiente saudável para que os grandes industriais invistam no Estado”.
AMPLIAR
Assim, para o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o Paraná tem condições de ampliar ainda mais a produção na área. “O Brasil tem uma cadeia produtiva completa e organizada, e o Paraná se destaca nesse setor. Por isso, fazemos praticamente todos os usos possíveis da madeira. Temos clima e solo o ano inteiro, que contribui com nossa capacidade de produção de espécies para o uso industrial da madeira”, explicou.
A tendência é de crescimento, ressaltou Ortigara. “Celulose tende a crescer cerca de 30% nos próximos dois anos, papel um pouco menos, e a nossa capacidade de exportar também vai aumentar, principalmente com os megaempreendimentos que estão sendo feitos no Paraná”, afirmou.
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