O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou esta semana que uma equipe técnica do Estado está trabalhando em propostas para estímulo à geração de emprego, renda e a retomada econômica do Paraná. Em conversa com o Canal Rural e a jornalista Izabella Camargo, Ratinho Junior aponta ideias para driblar a crise.
A criação do selo “made in Paraná” é uma das opções escolhidas pelo governo para estimular o consumo regional. Com isso, as perdas financeiras e sociais criadas pela chegada do novo coronavírus podem ser reparadas. De acordo com o governador, a ideia de fazer o selo é para que a população reconheça os produtos que compra. “Ao adquirir o produto, a pessoa vai reconhecer ele como local. Isso vai ajudar na geração de emprego e é uma alternativa para amenizar o problema econômico”.
Conforme a Agência Estadual de Notícias, o governador mantém como um de seus principais objetivos transformar o Paraná em um grande hub logístico na América do Sul. Desse modo, acredita que o planejamento e os resultados das análises podem ser grandes aliados na tomada de decisões.
É HORA DE PISAR NO ACELERADOR
Ratinho Junior aponta que o momento é de redirecionar ideias e recursos, mas o planejamento continua e essa é a hora de acelerar os projetos. Com isso, prosseguiu a entrevista afirmando que nosso Estado é estratégico quando o assunto é qualidade e segurança alimentar, visto que a safra de grão aumentou cerca de 14% em relação ao ciclo passado.
Além disso, os Arranjos Produtivos Locais (APLs) devem ser fomentados, já que o Paraná conta com uma série deles. Cianorte tem industrial têxtil, Loanda é a capital de pequenas indústrias de metal, ambas possuem grande capacidade de geração de emprego.
O governador comentou que alguns setores agroindustriais terão impactos mais acentuados com a crise provocada pelo coronavírus e que a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento tem ampliado programas para atendê-los.
O Paraná tem a segunda maior bacia leiteira do País. É um setor que infelizmente foi muito afetado e que o governo tem buscado dar amparo, inclusive comprando parte da produção de pequenos produtores para transformar em leite em pó e distribuir para a rede estadual de ensino.
As agriculturas familiares, assim como os frigoríficos e cooperativas, estão ganhando atenção do Estado.
Os problemas com a estiagem e as negociações para ampliar a securitização através dos bancos públicos também estão em pauta.
“Esse ano alcançamos marca histórica na soja, mas o milho terá uma quebra considerável”. Em razão disso, o Estado está ampliando linhas de auxílio no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e na Fomento Paraná.
E COMO FICA A SAÚDE?
Conforme a Agência de Notícias do Paraná, o governador apresentou as principais medidas sanitárias adotadas desde o começo da crise. Ele citou a capacidade para testagem da população, que vem crescendo a cada dia, as barreiras sanitárias nas divisas com outros estados e nas fronteiras com outros países; e as novas estruturas de atendimento especializado nos quatro hospitais universitários (Cascavel, Ponta Grossa, Londrina e Maringá) e nos três hospitais regionais (Telêmaco Borba, Ivaiporã e Guarapuava).
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