22/08/2023


Cotidiano Guarapuava Paraná

Governo decreta situação de emergência hídrica em todo o Paraná

As empresas de saneamento ficam autorizadas a adotarem medidas que garantam o abastecimento público. Em Guarapuava, não há problemas

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As empresas de saneamento ficam autorizadas a adotarem medidas que garantam o abastecimento público. Em Guarapuava, não há problemas (Foto: AEN)

Com a estiagem que permanece atingindo o Paraná, o governo estendeu com novo decreto para todo o Estado, a situação de emergência hídrica. Até então a medida valia para a Região Metropolitana de Curitiba e o Sudoeste.

Entretanto, a Sanepar informou que na Região de Guarapuava, até o momento, “não temos problemas no abastecimento”. Contudo, a empresa informou na manhã desta sexta (6), que há faltas de água esporadicamente em Poema, no Distrito de Nova Tebas. E em Nova Divineia, Distrito de Pinhão. Neste dois locais, a Sanepar atende com caminhão-pipa, para manter o abastecimento dos moradores.

NOVO DECRETO

O novo decreto (8.299/2021) assinado nessa quinta (5) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior tem validade de 90 dias. Essa é a terceira vez que o governo do Estado adota medidas para minimizar os impactos da falta de chuvas e garantir as condições mínimas de abastecimento da população.

Desse modo, o documento autoriza as empresas de saneamento a adotarem medidas que garantam o abastecimento público. Assim, entre as medidas estão, os rodízios de água. Com isso, o Instituto Água e Terra (IAT) poderá restringir a vazão outorgada para outras atividades, com o objetivo de normalizar as captações.

As medidas consideram as previsões meteorológicas e têm respaldo em resolução da Agência Nacional de Águas (ANA). A resolução número 77 declarou situação crítica de escassez quantitativa dos recursos hídricos na Região Hidrográfica do Paraná até novembro de 2021.

(Foto: AEN)

De acordo com a Agência estadual de Notícias, o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) aponta para precipitações abaixo da média até a primavera, agravando uma situação que já perdura há mais de dois anos. Além disso, há uma pequena possibilidade de ressurgência do fenômeno La Niña entre os meses de novembro e janeiro.

Causado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, a La Niña está associada a chuvas irregulares e abaixo da média no Sul do Brasil. Por fim, conforme o Simepar, três em cada quatro mananciais usados para a captação de água no Paraná estão com os índices abaixo do normal, sendo que 31,75% deles se encontram em situação de estiagem.

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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