Governo do Paraná prioriza mulheres em projetos habitacionais

Governo beneficia mulheres (Foto: Cohapar)

A vendedora de verduras Vera Lucia Santos de 35 anos, vivia há cinco em uma casa alugada. Ela e o filho, João Vitor. A mulher, que mora em Centenário do Sul, entretanto, recebeu as chaves da casa própria em 2021. Vera nunca havia cogitado comprar uma moradia própria e comemorou a conquista sem custos.

“Pra mim foi um sonho. A assistente social chegou em casa um dia cedo, fazia frio e estava chuviscando. Ela me deu um vaso e disse que era um presente para a casa nova. Chorei muito, fiquei muito emocionada. Estou muito feliz por mim e por todas essas pessoas que vão morar ao meu redor”.

Outra beneficiada, de acordo com o programa, foi a técnica de enfermagem Ivonete dos Santos de 45 anos. Depois de divorciar, ela precisou passar 11 anos morando de favor na casa de amigos e familiares. Mas um dia surgiu a oportunidade de comprar uma casa financiada pela Cohapar. Ela mora em São João do Triunfo, nos Campos Gerais. “Vai mudar tudo na minha vida. Agora vou conseguir viver, porque até agora eu vivia a vida dos outros”.

ASPECTOS SOCIAIS

Conforme o Governo, muitas mulheres são provedoras da família (Foto: Cohapar)

Estas, no entanto, são apenas duas de milhares de mulheres que hoje têm casa própria. Isso porque existe uma política pública permanente do Governo do Estado. Trata-se do programa Casa Fácil Paraná. Criado por lei tem como principal público beneficiado as mulheres. Desde 2019, cerca de 4.700 contratos têm mulheres como titulares. O que representa 77% das unidades habitacionais entregues no período.

Os números podem ser explicados, em parte, pelo perfil de pessoas que buscam uma casa própria. Mas também pelo fato do Estado ter reforçado as ações voltadas ao público feminino. De acordo com o governador Ratinho Junior, a lei estadual 20.394/2020, criou o Casa Fácil Paraná, e o decreto estadual 7.666/2021, estabeleceu as diretrizes de atendimento do programa.

As duas legislações, conforme o governador, preveem prioridade no atendimento a famílias chefiadas por mulheres. E também cota para aquelas protegidas pela Lei Maria da Penha. “O nosso governo tem como um dos eixos a preocupação com os aspectos sociais. Por isso procuramos avançar na questão da habitação popular. Historicamente, as mulheres já constituíam a maior parcela do público beneficiado. E em muitos casos são as provedoras da família”.

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