O Governo do Estado afirmou, por meio de assessoria, que deve encaminhar na próxima semana à Assembleia Legislativa um projeto de lei propondo a aprovação para construção de 19 empreendimentos de geração de energia.
De acordo com a assessoria, são 14 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH). Além disso, duas termelétricas e uma usina eólica.
Além disso, a assessoria informou que todos já possuem Licença Prévia (LP) ou Licença de Operação de Regularização (LOR) concedidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). As atividades devem cumprir as normas ambientais e serem regidas pelas legislações municipal, estadual e federal.
O governo prevê que os empreendimentos hidrelétricos serão construídos nas seguintes cidades: Palmeira, Cascavel, Honório Serpa, Clevelândia, Francisco Beltrão, Boa Ventura do São Roque, Pitanga, Santo Antônio do Sudoeste, Nova Tebas, Palmas, Tibagi, Rio Branco do Sul, Renascença, Toledo, Nova Aurora e Marechal Cândido Rondon.
As duas termelétricas serão implantadas, entretanto, em Jacarezinho e Pitanga e a usina eólica em Palmas.
HIDRELÉTRICAS
Os 16 empreendimentos hidrelétricos que receberam licenciamentos do IAP neste ano representam 15% do total de licenciamentos concedidos em sete anos, de 2012 a 2018.
“Todo o setor ambiental do Paraná está dando mais celeridade para análise dos pedidos de licenciamento de PCHs e CGHs, empreendimentos que possuem impacto ambiental muito baixo. Isso ajuda, inclusive, na produção de energia limpa e contribuem para o desenvolvimento econômico dos municípios”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Além disso, ele destacou que para este ano a previsão é de mais 41 projetos para geração de energia limpa, que aguardam licenciamento ambiental no Estado.
ENTRAVE
Um dos principais entraves para empreendimentos neste setor é o licenciamento ambiental. A demora média é de nove anos, segundo levantamento da Abrapch.
O presidente da entidade, Paulo Arbex, diz que após a emissão da licença prévia, exigida para que o projeto dispute leilões de energia, o processo ambiental leva, entretanto, mais cinco anos e nove meses, extrapolando o prazo exigido pela Aneel para o início de operação da usina.