22/08/2023


Geral Paraná

Governo retira emenda se os grevistas recuarem

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Da Redação

Guarapuava – O governador Beto Richa recua e se propõe a retirar a emenda que trata da data base dos servidores estaduais que consta na mensagem que tramita na Assembleia Legislativa do Paraná. Porém, a retirada tem data marcada e está condicionada ao encerramento dos movimentos grevistas que envolvem o funcionalismo público estadual.

A decisão foi comunicada pelo chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, nesta quinta (20), durante reunião com representantes de sindicatos, em Curitiba, e em documento encaminhado às entidades. No documento Rossoni diz também, que ao mesmo tempo fica aberto o diálogo sobre a situação do orçamento do Estado e a possibilidade de concessão de aumento salarial do quadro funcional no próximo exercício.

O possível acordo foi decidido nessa quarta (19). LEIA AQUI.

De acordo com a Agência Estadual de Notícias (AEN), o item 33 faz parte de um projeto mais amplo, que altera algumas condições da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2017 para que o Estado possa enfrentar as dificuldades impostas pela crise econômica nacional. 

“Esgotadas as negociações, até o final de novembro, e não havendo uma proposta substitutiva que atenda requisitos e limitações legais e financeiras, com relação a aplicação de reajuste salarial em 2017, o Governo tomará as medidas necessárias  para manter o equilíbrio financeiro do Estado, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal”.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior da Unicentro (Sintesu), Dani Jessé F. Nascimento, entre segunda (24) e terça (25), os sindicatos realizarão assembleias em todo o Paraná para decidirem os rumos do movimento. O Sindicato que representa os policiais civis já antecipou a decisão e disse que a greve vai continuar. De acordo com o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, em nota enviada à imprensa, o problema dos policiais não é apenas o dissídio.

“Continuamos economizando para o Estado com poucos escrivães que estão escravizados, com os investigadores que cuidam de 10 mil  presos em delegacias em completa ilegalidade e com os papiloscopistas, que realizam as perícias sem o devido reconhecimento de que são efetivamente peritos”.

Cristina Esteche

Jornalista

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