22/08/2023
Cotidiano

Greve dos vigilantes já afeta agências bancárias; em Guarapuava hoje é feriado

Guarapuava – Por ser feriado municipal comemorativo à Festa da Padroeira do município, Nossa Senhora de Belém, ainda não dá para saber se os vigilantes de empresas privas que fazem a segurança em agências bancárias da cidade vão aderir, ou
O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp), entidade patronal que representa as empresas de segurança privada, Jeferson Furlan Nazário, confirmou que o movimento está em todo o EStado e que há agências bancárias afetadas e que o transporte de valores não está sendo realizado nesta segunda-feira. Segundo Nazário, até o fim do dia o Sindesp deve fazer um levantamento dos reflexos da greve nesta segunda-feira.
Ainda não há um balanço de quantas agências estão fechadas. Ao todo, 21 mil vigilantes trabalham no Paraná, dos quais 6,8 mil atuam em Curitiba e região.
Soares explica que há uma lei que impede que as agências bancárias funcionem sem a presença de no mínimo dois seguranças. Em nota enviada à imprensa, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região informa que apoia a greve dos vigilantes. Até as 10h30, no entanto, nem os vigilantes nem os bancários haviam feito um levantamento de quantas unidades estavam fechadas.
Os vigilantes pedem um reajuste salarial equivalente à inflação do último ano (cerca de 7%) mais 5% de aumento real, além de elevação no adicional de risco da categoria, vale-refeição de R$ 15 e uma hora de intervalo para alimentação. O piso atual dos vigilantes é de R$ 890.
A última proposta feita pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp), entidade patronal responsável pela negociação salarial com os vigilantes, foi de 7% sobre o piso salarial, adicional de risco, seguro saúde e vale creche, além de 10% de aumento no vale-refeição. O Sindesp garante que os índices superam a inflação projetada para o período de 1 de fevereiro de 2008 a 31 de janeiro de 2009.
Mesmo assim, a proposta foi rejeitada pelos sindicatos dos vigilantes de todo o Estado na última quinta-feira (29). Jeferson Furlan Nazário, presidente do Sindesp, informou que não deverá rever a proposta feita aos vigilantes. “Não haverá nova negociação. Vamos aguardar uma melhor avaliação por parte dos trabalhadores”, diz. “O que está faltando é bom sendo por parte deles”, afirma.
Às 17 horas desta segunda-feira, os trabalhadores devem se reunir na Praça Santos Andrade, no Centro, para realizar uma assembleia, que decidirá pela continuidade ou não da paralisação e definirá as próximas medidas a serem adotadas pela categoria.

Da assessoria e com informações da Gazeta do Povo

Cristina Esteche

Jornalista

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