Gripe: prevenção ainda é o melhor remédio

A ampla divulgação sobre os novos casos da nova gripe no Brasil tem aumentado a preocupação da população. Porém, lembra a Secretaria Estadual da Saúde, o risco de contágio pode ser diminuído com medidas simples de prevenção, como lavar as mãos e evitar ir a locais fechados com aglomeração de pessoas.
O infectologista Alceu Fontana Pacheco Junior recomenda: a pessoa que estiver gripada deve ficar em casa até que os sintomas desapareçam e proteger a boca e o nariz com um lenço ao tossir ou espirrar. “Esta é uma medida que evita a contaminação dos ambientes e das pessoas próximas”, disse.
Segundo a Vigilância Sanitária, a lavagem das mãos com água e sabonete ou sabão reduz o número microorganismos da influenza A e outras doenças transmitidas pelo contato.
Quando não existir a possibilidade da lavagem das mãos, o álcool 70%, líquido ou gel, com registro na Anvisa, pode ser usado como alternativa eficaz. “O álcool pode ser usado desde que a mão não tenha sujeira aparente”, explica o infectologista.
Outra recomendação importante é realizar com frequência a limpeza das superfícies não-porosas, como mesas, maçanetas, aparelhos telefônicos e teclados, locais onde o vírus pode resistir por até 10 horas. No papel e papelão, materiais porosos, o vírus é absorvido e resiste menos tempo.
O uso de máscaras é recomendado somente para pessoas que apresentarem sintomas de gripe/resfriado e para os profissionais de saúde, sempre que estiverem atendendo. A máscara recomendada para estes casos é a máscara cirúrgica descartável (com três camadas) e deve ser trocada a cada duas horas ou sempre que estiver úmida. (AEN)