Guarapuava está apresentando queda no número de ocupação de leitos destinados à covid-19 nos hospitais. Conforme a Secretaria de Saúde do município, ontem (5), houve registro de 88,9% de ocupação dos leitos de UTI nos três hospitais, o menor número em dois meses.
As enfermarias, contam com 28,6% da taxa de ocupação, que também apresenta queda em comparação com o mês passado, quando no dia 5 de junho, 88,8% das enfermarias estavam ocupadas e 100% dos leitos de UTI.
Cada um de nós é responsável por cuidar de si e do outro. Olhando para as últimas semanas epidemiológicas, fica claro: o esforço individual resulta em ganho coletivo.
Como o vírus está circulando e ainda boa parte da população precisa ser imunizada, temos que continuar com a mesma postura sem baixar a guarda e manter os cuidados até vencermos a guerra contra a covid-19.
PARANÁ
Pela primeira vez nos últimos quatro meses, o Paraná teve queda na taxa de ocupação de leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para covid-19. Conforme as informações da Agência Estadual de Notícias, o índice atingiu 89%, ou seja, dos 2.007 leitos disponíveis na rede hospitalar do Estado, 1.783 estão ocupados.
Desde 21 de fevereiro, a taxa somava 90%, quando o Paraná entrou na segunda onda da covid-19. Desde então, a média se manteve por 133 dias, mesmo quando houve aumento de quase 800 novos leitos na rede estadual. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde.
Conforme a Agência, o percentual do Estado é calculado pela média de ocupação nas quatro macrorregionais de saúde. Vinicius Filipak, diretor de Gestão em Saúde da Secretaria, aponta que a queda já é uma prova da eficácia da vacinação contra a covid-19.
Não há dúvida que essa redução tem dois fatores importantes. As medidas de controle são as mais eficientes para que não haja contaminação, e uma parte da população continua sendo muito positiva em manter o isolamento social. Mas, com certeza, a vacinação já cumpre seu papel.
Por fim, ele aponta que um indício dessa eficácia é que, nos últimos meses, também mudou o perfil dos pacientes internados.
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