22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Guarapuava conta agora com o projeto “Minha Casa Sem Violência“

O projeto se baseia na Lei Ordinária nº 3144 de 2020, que oferece auxílio-moradia para mulheres vítimas de violência doméstica

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O projeto vai ajudar mulheres vítimas de violência doméstica (Foto: Secom/Prefeitura de Guarapuava)

A Prefeitura de Guarapuava lançou nessa segunda (31) o programa “Minha Casa Sem Violência“. O projeto se baseia na Lei Ordinária nº 3144 de 2020, que oferece auxílio-moradia para mulheres vítimas de violência doméstica. Além disso, o benefício de nível municipal é idealizado pela Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), que vai contemplar as egressas do Acolhimento Institucional.

O subsídio vale por seis meses, com possibilidade de prorrogação por mais seis. Durante o período, o programa vai disponibilizar um auxílio no valor de 70% do salário mínimo, que corresponde a R$ 848. Dessa forma, vai servir para custear despesas relacionadas à moradia, como aluguel, energia, água e gás. De acordo com as informações, “Minha Casa Sem Violência” vai beneficiar até 25 mulheres em 2022.

NECESSIDADE EM GUARAPUAVA

Segundo a diretora do Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cram), Thalyta Forquim Buco, o projeto vai atender as mulheres de acordo com a necessidade de cada uma. Conforme dados disponibilizados pelo Cram, em 2020, cerca de 51% das atendidas não possuíam casa própria e acabavam vivendo de aluguel ou em casas cedidas.

As beneficiárias terão acompanhamento da equipe técnica do Cram que vai fazer, em conjunto com elas, um plano individual de crescimento voltado para as áreas de Assistência Social, Saúde, Educação, Trabalho, Habitação, entre outras.

De acordo com a secretária Priscila Schran, esse tipo de ação é previsto no plano municipal de Políticas Públicas para Mulheres e ocorre graças ao aumento do orçamento da SPPM. “Essa é a primeira ação que estamos tirando do papel com o novo orçamento, oferecendo um lar seguro para quem passa por tanta violência dentro da própria casa. Esse é o passo crucial para a mulher reiniciar a vida dela”.

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Antunes

Jornalista

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