22/08/2023
Guarapuava Segurança

Guarapuava conta com oito botões do pânico em vigência, diz PM

Conforme a regra, o botão é liberado apenas para mulheres que possuam medidas protetivas de urgência, concedidas pela Lei Maria da Penha.

botão do panico

Pânico (Foto: reprodução/Pixabay)

*Reportagem com vídeo

A violência contra a mulher é uma pauta diária nos boletins policiais. Enfrentar esses casos, hoje considerados de saúde pública, é um desafio. E entre tantas ferramentas, há o ‘botão do pânico’. Instituído no Paraná como projeto de lei da deputada Cristina Silvestri (PSDB), em Guarapuava, há o registro de oito botões do pânico em vigência.

De acordo com a Secretaria de Políticas Públicas Para Mulheres, essa ferramenta funciona no município desde 27 de junho de 2021. Daí para cá,  já foram concedidos mais de 20 botões e atualmente há oito concessões vigentes. “Quem concede é o Tribunal de Justiça e quem atende é a Polícia Militar”.

Conforme a regra, o botão é liberado apenas para mulheres que possuem medidas protetivas de urgência, concedidas pela Lei Maria da Penha. Segundo a secretária Priscila Schran, quando as mulheres não conseguem instalar o aplicativo, o Poder Judiciário encaminha para o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em situação de violência. Há também atendimento jurídico, social e psicológico.

Criado pelo Governo do Estado como um dispositivo de emergência para mulheres vítimas de violência doméstica, o Botão do Pânico está disponível a 2.094 paranaenses. Na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a ferramenta chegou a todas as comarcas do Paraná.

Até maio deste ano, 100% do efetivo da PM estará capacitado para prestar o atendimento especializado às vítimas de violência doméstica. Vale tanto no atendimento de emergência dos chamados do 190, como nas chamadas intervenções do tipo 2. Neste caso, os policiais vão até as residências das mulheres que registraram um boletim de ocorrência. A equipe monitora e orienta a vítima. Também conversa com o agressor. Isso porque muitas vezes o casal continua morando junto na mesma casa.

*Veja como funciona no vídeo abaixo.

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Cristina Esteche

Jornalista

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