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Embora Guarapuava e região ainda não tenham registrado este ano casos de influeza A (H1N1), também conhecida como gripe suína, a 5ª Regional de Saúde mantém o alerta à população para a necessidade de manter os cuidados de higiene, principalmente no inverno, estação em que aumentam os casos de síndromes respiratórias. De acordo com o chefe da Regional, Vinícius Traiano (foto), no inverno os cuidados devem ser redobrados. “Não é porque não há notificações que devemos baixar a guarda. Pelo contrário, nesse período a vigilância deve ser redobrada, pois o vírus H1N1 está sujeito a modificações e isso nos faz ficar sempre alertas a qualquer sintoma suspeito”, alerta o chefe da Regional.
No Estado
A Secretaria de Estado da Saúde está definindo as estratégias de enfrentamento ao vírus Influenza A H1N1, que continua circulando em países da América do Sul. No final deste mês será realizada uma oficina, no Rio Grande do Sul, com representantes dos três estados da Região Sul para manter uma estratégia diferenciada em relação ao enfrentamento da gripe. De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, a ideia é definir estratégias conjuntas de combate ao vírus para que situações como a pandemia de 2009 não se repitam.
No Paraná, a Secretaria pretende manter a distribuição gratuita do medicamento fosfato de oseltamivir para todos os pacientes que apresentarem síndrome gripal.
Sezifredo Paz insiste na manutenção de algumas medidas simples que podem evitar o contágio: lavar bem as mãos com água e sabão; evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies; não compartilhar objetos de uso pessoal; cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar; manter os ambientes arejados, com portas e janelas abertas. O superintendente recomenda que ao sinal de qualquer sintoma de gripe o paciente procure a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa.
Imunização
O Paraná imunizou contra a gripe, na última campanha de vacinação, 80% do grupo populacional formado por gestantes, idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas e trabalhadores de saúde que atuam diretamente no atendimento a pacientes com gripe. Foram vacinadas 1,33 milhão de pessoas no Estado.
