A Secretaria de Segurança Pública do Paraná divulgou nesta terça (5) um relatório que mostra que as polícias Civil e Militar apreenderam 4.670 armas de fogo durante os nove primeiros meses deste ano. Assim, de acordo com relatório do Centro de Análise, Planejamento e Estatística. Guarapuava é o quarto município com maior número de apreensões, com 148 ocorrências.
Ainda de acordo com o relatório, dos 399 municípios paranaenses, 173 (43%) tiveram aumento no número de apreensões de armas. Este número é comparado janeiro a setembro deste ano com o mesmo período do ano anterior.
O maior número de apreensões de armas de fogo se concentra em Curitiba (458 armas), seguido por Foz do Iguaçu (184), Cascavel (178) e Guarapuava (148). Para o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, o grande número de apreensões é resultado do trabalho integrado desempenhado pelas forças policiais estaduais no combate ao crime.
“Quando apreendemos uma arma de fogo, evitamos que seja utilizada em outro crime. Isso faz reduzir os índices de roubos e homicídios no Estado, por exemplo, neste ano”, disse ele. “E a melhor maneira de tirarmos armas das mãos dos criminosos é por meio da atividade policial e a partir de denúncias”.
AUMENTO EXPRESSIVO
Assim, ainda conforme a análise dos 173 municípios que tiveram aumento no número de apreensões de armas de janeiro a setembro deste ano, os números mais expressivos foram Castro (116%), Arapongas (130%), São Jerônimo da Serra (157%). Além destes, Campina da Lagoa, que no ano anterior tinha registrado a apreensão de quatro armas de fogo, este ano apreendeu 21.
TIPOS
Dentre as armas mais apreendidas no Estado estão o revólver (1.918), a espingarda (1.190), a pistola (940). Depois disso, a garrucha (268), a carabina (173), o rifle (68), o garruchão (43). Por fim, o pistolete (23), o fuzil (15) a metralhadora (12) e a escopeta (18).
O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Riad Braga Farhat, ressalta que a apreensão de armas colabora para a inibição de mais crimes. “Dentro dos 60 mil homicídios do país, a maioria é cometida por arma de fogo. Então, cada arma que as polícias tiram de circulação, da mão de traficantes, assaltantes, ou mesmo de pessoas que não tem autorização para estar armadas, é um ganho para a sociedade”, afirma.
Leia outras notícias no Portal RSN.