Em Guarapuava, o Paço Municipal e o chafariz, no cruzamento entre a avenida Manoel Ribas e a rua XV de Novembro, estão iluminados em referência ao Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio.
De acordo com Cláudia Cunico C. Locatelli, coordenadora da Divisão de Atenção Especializada, é necessário estar atento aos sinais. “Assim como a cor amarela é um sinal de alerta, precisamos prestar mais atenção aos sinais que indicam o sofrimento ou fatores que podem levar ao suicídio de pessoas próximas, seja no trabalho, na escola e, principalmente, na família”.
Além disso, a Casa do Imigrante, sede da secretaria de Turismo, também reforçou a iluminação para destacar a campanha. Conforme Katriane Mila, secretária de Turismo e Eventos, é papel do município sensibilizar a população sobre esse tema. “Estamos integrando as ações e reforçando essa importante campanha de prevenção ao suicídio. É papel do município sensibilizar a população e trazer visibilidade para esse tema”.
PERDAS
Conforme a Secretaria Municipal de Comunicação, em Guarapuava, de janeiro até agosto de 2021, 25 casos de suicídio foram registrados. O número representa um aumento em relação ao ano anterior, com três casos a mais. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, o aumento é em decorrência da pandemia e as situações desencadeadas por ela. Entretanto, a estimativa das pessoas que cogitaram ou planejaram o suicídio seja de pelo menos o dobro daquelas que realmente chegaram a atentar contra a própria vida.
CAMPANHA
Neste ano, o tema discutido durante todo o mês da prevenção, é ‘Informação Salva Vidas’. Assim, diversas entidades, empresas e instituições guarapuavanas estão mobilizadas para ampliar o acesso às informações, difundir os serviços de apoio e repercutir essa causa na sociedade.
Para Cláudia a intenção da campanha é sensibilizar a população. “Com mais pessoas envolvidas com essa problemática, somos instigados a promover o desenvolvimento de políticas e ações públicas na atuação preventiva ao combate ao suicídio. A intenção é sensibilizar a população e trazer visibilidade para a questão da Saúde mental, vencendo os medos, tabus e preconceitos que impedem uma pessoa de buscar orientações”.
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