Guarapuava melhorou número de empregos em agosto

Guarapuava – Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Guarapuava melhorou o seu saldo que em julho era de 71 empregos para 171 empregos em agosto. A melhora, segundo os estudos, foi puxada pelos setores de serviços e da construção civil que registraram um saldo positivo de 95 e de 75 empregos, respectivamente.
O setor de comércio obteve saldo positivo de 7, enquanto a indústria de transformação registrou um saldo negativo (21 empregos a menos). Outra situação negativa foi na administração pública com menos 1.
Embora Guarapuava tenha obtido um saldo melhor em agosto o município ainda fica aquém em relação a municípios de menor porte como é o caso, por exemplo, de Arapongas. Sede de pólo moveleiro, com matéria-prima, em parte comprada em Guarapuava, esse município obteve um crescimento no número de empregos (202) e o que puxou esse salto foi justamente a indústria de transformação que gerou 123 novos empregos. Guarapuava nesse setor teve saldo negativo.
O pólo tecnológico que é Pato Branco teve saldo de 404 empregos, enquanto Cianorte ganhou 280 e Toledo com 209. Nesses municípios o ganho maior foi na indústria de transformação, um setor que Guarapuava ainda não conseguiu alavancar.
Na região, Prudentópolis e Laranjeiras do Sul ficaram empatados com saldo de 43 empregos; Pitanga obteve saldo de 12.
Esses números fazem parte do cenário nacional e mostram o crescimento da economia brasileira.
Segundo dados revelados hoje, quarta-feira, 16, pelo Ministério do Trabalho, o mercado formal de trabalho registrou em agosto 242.126 empregos, considerado o melhor resultado para este mês na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) iniciada em 1992.
No acumulado do ano, o saldo de empregos com carteira assinada é de 680.034 postos. Segundo o Caged, o emprego em nível nacional foi puxado em agosto pelo setor de serviços com 85.568 postos. A indústria de transformação foi o segundo setor de mais empregou no mês com saldo positivo de 66.564 vagas, em seguida vem o comércio com 56.813 postos e a construção civil com 39.957.
O número anunciado é 100 mil a mais do que o anunciado pelo presidente Lula na segunda-feira, 14. Ele disse que em agosto haviam sido registrados 150 mil empregos com carteira assinada.