22/08/2023
Cotidiano Em Alta

Guarapuava muda a história do Congresso DeMolay no País

Pela primeira vez, o Congresso foi planejado para toda a Família DeMolay com atividades específicas. Eficiência foi a marca enm Guarapuava

Congresso reuniu 1,4 mil participantes (Foto: Nana Felchak/RSN)

Os bastidores fervilhavam. Faltavam poucos dias para o Congresso Estadual da Ordem DeMolay (CEOD) em Guarapuava, e a cidade já respirava a energia da juventude e da fraternidade. Mais de 200 voluntários, sem contar os terceirizados, estavam envolvidos em uma operação logística que transformaria um evento institucional em uma experiência inesquecível. Eles seriam a engrenagem invisível que garantiria o sucesso do congresso, conforme a coordenação.

De acordo com os cálculos, foram quase 50 horas de trabalho ininterrupto, de sexta (10) a domingo (13), para as comissões. No entanto, essa organização levou mais de 10 meses de trabalho. Era um time comprometido e apaixonado, que se dedicou de corpo e alma antes, durante e depois do evento. Afinal, o desafio era imenso: coordenar a chegada e o credenciamento de centenas de pessoas, servir nove refeições, incluindo almoços, cafés, jantar, alojamentos, em locais diferente. Além de  garantir que cada detalhe, por menor que fosse, estivesse no lugar certo.

Afinal, o Congresso acolheu 1,4 mil participantes de várias cidades do Paraná. Equipes representando outros estados e países também conviveram em Guarapuava nesse último fim de semana.

Guarapuava, portanto, não sediou apenas mais um congresso. Foi o palco de uma verdadeira ‘virada de página’ para a Ordem DeMolay do Paraná.

A REVOLUÇÃO COMEÇA AQUI

Giuseppe Danieli, DeMolay Senior (Foto: RSN)

Conforme disse o coordenador geral do evento, Giuseppe Danieli, o CEOD 2025 foi uma ‘revolução’, pautada em duas frentes principais. A primeira foi a inclusão. Pela primeira vez, o congresso foi planejado para toda a Família DeMolay. Ou seja: tios, tias, escudeiros e DeMolays, com atividades específicas e adaptadas para cada grupo.

As tias tiveram o ‘Chá das Damas’ em um local exclusivo, o Spaço Vale do Jordão. Já, os escudeiros exploraram as trilhas da ‘Cidade dos Lagos’. O objetivo era simples: cada membro da família deveria se sentir parte da celebração.

Houve envolvimento independente da idade (Foto: divulgação)

A segunda frente foi a eficiência. De acordo com a organização, a equipe trabalhou para otimizar ao máximo as atividades burocráticas e institucionais. Equipes se dividiram entre credenciamento, assembleia e cerimoniais. Essa organização impecável abriu espaço para a diversão e o aprendizado. A programação incluiu desde a emocionante final de um torneio de Counter-Strike 2, transmitida em telão, até palestras e workshops com temas variados.

Comunicação agilizou as atividades (Foto: divulgação)

A logística das refeições também foi pensada para o conforto dos congressistas, com almoços servidos em locais distintos, como o Condomínio Reserva dos Lagos para os maçons que acompanharam as delegações.

Tios foram para a cozinha (Foto: RSN)

O resultado? Um evento que foi além das formalidades. O CEOD 2025, conforme visitantes, se tornou uma experiência que, nas palavras de Danieli, “transformou um evento ‘institucional’ em um evento em que as pessoas anseiam o ano todo para estarem presentes.”

O sucesso em Guarapuava mostrou que é possível inovar e manter as tradições, criando um congresso que será, sem dúvida, um marco para a Ordem DeMolay no Brasil.

Flash da cozinha (Foto: Methodo)

“CHAMA ACESA”

CEOD 2026 será em Maringá (Foto: divulgação)

Conforme disse o Presidente para o Conselho Consultivo de Maringá, Thiago Genguini Mansur, “Guarapuava nos recebeu de braços abertos, e isso fez toda a diferença, pois sentimos-nos em casa. Acredito que só temos a agradecer à cidade pelo evento maravilhoso que tivemos”.

De acordo com deliberações do Congresso, Maringá sedia o CEO em outubro de 2026.

Nossa expectativa é grande! Estamos animados e já pensando em como tornar o próximo CEOD tão especial quanto o de Guarapuava, com momentos de aprendizado, companheirismo e, claro, muita fraternidade. Tenho certeza de que será uma experiência marcante para todos. Assim, mantemos a chama da revolução acesa.

O ‘PESO’ DA RESPONSABILIDADE E A LEVEZA DA EQUIPE

Comprometimento (Foto: Methodo)

Para Giuseppe Danieli, a dimensão do evento parecia, à primeira vista, um peso insustentável. “Considerando minha pouca idade [22 anos completados na quinta, dia 9], posso dizer que não é algo usual organizar um evento desse porte. Naturalmente, sempre tive em mente a proporção daquilo que eu precisava fazer e de quão difícil seria. O que gera um pouco de ‘peso'”. No entanto, esse peso se desfez com o apoio do time.

Sempre que olhava para os lados, eu via pessoas muito mais competentes do que eu. Essas pessoas estiveram ali em todos os momentos, levaram as funções a sério e as executaram com maestria. Pensando como indivíduo, seria um peso impossível de ser carregado. Mas pensando enquanto equipe, nunca foi algo que gerou sequer um pingo de desconfiança de que tínhamos capacidade para realizar esse projeto, por mais ambicioso que fosse.

Uma das equipes de apoio (Foto: Methodo)

A logística operacional, uma das áreas mais desafiadoras, foi coordenada por Marcelo Dallarosa. Ele vê o CEOD como um legado que transcende o evento em si. “Se a finalidade da Ordem DeMolay é acender uma chama no coração de outra pessoa, saibam que vocês acenderam uma no coração de todos ali, e que essa chama vai queimar pela eternidade”.

Missão cumprida (Foto: Methodo)

A gratidão de Marcelo se estende a cada membro do capítulo. “Cada pessoa que me parou para parabenizar ou perguntar como a gente tinha conseguido, eu falava que somente nosso capítulo era capaz de algo tão grande, porque só nosso capítulo tem tantas pessoas fantásticas juntas. Quero agradecer do fundo do meu coração cada um de vocês! Vocês foram incansáveis, determinados e cuidadosos em cada detalhe. Foram sérios quando precisava ser e leves quando precisávamos renovar as energias. Vocês foram pacificadores quando outro já estava no limite e foram firmes quando necessário.”

Clima de comemoração (Foto: Methodo)

A revolução de Guarapuava não foi apenas sobre palestras e premiações. Sim, Guarapuava teve muitas premiações.

Glauco Ribas, um dos homenageados (Foto: RSN)

Foi sobre a força de um time, a ousadia de sonhar grande e a capacidade de transformar um evento em um marco de união e fraternidade.

Também teve revista (Foto: Methodo)

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Cristina Esteche

Jornalista

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