Está a cargo do Poder Executivo aprovar ou não, o projeto de lei que proíbe a instalação de empresas de transporte de valores no perímetro urbano em Guarapuava. Bem como, que fixa um prazo para adequação das empresas já instaladas.
O episódio do ataque a Guarapuava alertou a população sobre a segurança e as fragilidades do município. A partir disso, muitas pessoas mudaram os hábitos e novas estratégias foram criadas. Uma delas, é o projeto de lei 40/2022 aprovado pela Câmara de Vereadores.
MEDIDAS
De acordo com a proposição, a localização das empresas deverá ser em áreas rurais. Bem como, em pontos onde não existam colônias agrícolas, condomínios rurais ou áreas com adensamento populacional. A iniciativa é da vereadora Professora Terezinha com apoio da maioria dos vereadores.
O grande assalto feito por uma quadrilha no dia 17 de abril à empresa Proforte, num dos bairros centrais da cidade se tornou a base para a decisão. Além dos disparos terem acertado o Batalhão da Polícia Militar e viaturas, o tiroteio ocorreu em diversos locais da cidade.
Conforme a justificativa do projeto, o ataque causou grande pavor em toda a população. Inclusive, de modo ainda mais intenso e traumático às pessoas que residem vizinhas à empresa.
Assaltos como este têm acontecido em várias Regiões do Brasil. Para tanto, medidas que protejam a população são necessárias. Municípios como Araçatuba e Ribeirão Preto/SP, que passaram por experiências de violência como as ocorridas em nossa cidade, tomaram providências nesse sentido e aprovaram leis sobre o tema.
Agora, os vereadores têm o prazo de uma semana para enviar a matéria ao Poder Executivo, e o prefeito de Guarapuava terá então 15 dias para sancionar ou vetar o projeto.
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