Guarapuava recebe convenção de tatuagem em novembro

Tatuagem (Foto: Reprodução/Pixabay)

Em novembro Guarapuava recebe mais um evento cultural e artístico, a 1º Convenção Guarapuava Expo Tattoo, que ocorre nos dias 17, 18 e 19 no Parque Lacerda Werneck. Organizado por Joel Subciniébis, um tatuador local, conta com o apoio da prefeitura municipal e da Secretaria de Turismo e Eventos. Durante os três dias, os visitantes podem acompanhar batalhas de rima, apresentações de bandas de hip hop e rock, além de uma competição de tatuagens que reunirá mais de 100 artistas.

Joel Subciniébis, o idealizador, é um tatuador experiente que atua em Guarapuava há cerca de 5 anos. Ele também possui estúdio em Curitiba, e já é participante ativo de eventos por todo o estado há alguns anos. Foi essa experiência e a rede de contatos que permitiram a ideia da 1º Convenção no município.

Para mais informações e atualizações sobre o evento, a página oficial da convenção no Instagram pode ser acessada pelo link.

TATUAGEM

A prática da tatuagem é muito mais antiga do que se pensa: os primeiros registros datam de 3370 e 3100 antes de Cristo. A descoberta dessa data veio do achado de Ötzi, ou a Múmia do Similaun, um fóssil humano encontrado nos Alpes, que continha 61 tatuagens.

Os lugares tatuados coincidem com pontos usados na acupuntura, o que pode identificar uma relação entre essa prática de cura ancestral, assim como denotar um uso medicinal dos desenhos marcados na pele. Outras múmias foram encontradas na Groenlândia, Alasca, Sibéria, Mongólia, China, Egito, Sudão, Filipinas e nos Andes, demonstrando que a prática da tatuagem surgiu em diversas partes do globo e em contextos históricos diferentes, tendo um significado único em cada cultura.

No Antigo Egito, cerca de 3100 antes de Cristo, a prática era reservada apenas para as mulheres, tanto para marcar as pertencentes ao harém do rei quanto para fins ritualísticos. As grávidas, por exemplo, tatuavam as coxas, abdômen e peito, acreditando que o parto teria mais sucesso desse modo. Outra classe que usava tatuagens no Antigo Egito era a das sacerdotisas da deusa Hathor.

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