Guarapuava deu a volta por cima e recuperou a economia em fevereiro de 2024. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nessa quinta (28) o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados indicaram que o saldo de empregos guarapuavano subiu para 387, com 2.800 contratações com carteira assinada frente a 2.413 desligamentos. O resultado representa uma melhora de 1.148% em comparação com o último mês.
Em janeiro, o Novo Caged apontou o saldo de apenas 31 vagas, mostrando que Guarapuava precisava impulsionar os setores do Comércio, Construção Civil e Indústria. Agora, o segmento responsável por ‘puxar’ o bom resultado de fevereiro foi o de Serviços, diante de 1.070 admissões enquanto 844 pessoas perderam o emprego. Assim houve uma diferença de 226 postos de trabalho.
Em fevereiro, a Indústria melhorou o cenário de empregos e saiu do saldo de 13 vagas. Agora, o resultado chegou a 141 oportunidades de trabalho. De acordo com o relatório, o setor somou 548 registros em carteira frente a 407 demissões.
RESULTADOS BAIXOS
O Comércio veio logo atrás no relatório, com o saldo de 69 empregos, já que houve 883 colocações no mercado de trabalho. Por outro lado, ocorreram 814 desligamentos. Apesar do número baixo, o segmento teve uma melhora em comparação como último mês, quando registrou o fechamento de 136 vagas de trabalho.
Mesmo com três setores positivos, o Novo Caged informou que outros dois segmentos ficaram no ‘vermelho’. A Agropecuária, que em janeiro era o setor com maior saldo, teve uma redução de 124% em fevereiro. Isso porque, houve 149 admissões, mas 183 pessoas acabaram demitidas, deixando o saldo com 34 postos de trabalho encerrados.
Por fim, a Construção Civil não trouxe grandes efeitos na economia. O setor esteve responsável por 150 contratações com carteira assinada, porém 165 demissões ocorreram. Somando assim, a diferença de 15 vagas.
PARANÁ
O Paraná criou 33.043 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro deste ano. Isso porque houve a diferença entre 190.995 admissões e 157.952 desligamentos. Dessa forma, o Estado se consolidou como o terceiro melhor resultado do período, atrás apenas de São Paulo (101.163), Minas Gerais (35.980), e à frente de Santa Catarina (26.367), Rio Grande do Sul (25.452) e Rio de Janeiro (17.672).
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