Uma redução de mais de 10 toneladas de resíduos sólidos por dia despejada no aterro sanitário do terceiro planalto. É este o número indicado no relatório de monitoramento do peso de resíduos sólidos do município, emitido pela Secretaria de Meio Ambiente de Guarapuava e repassada ao Portal RSN pelo secretário Celso Araújo.
De acordo com o Celso, nos últimos oito anos, Guarapuava apresentava um crescimento significativo na produção de resíduos sólidos, mas, a partir de 2016, tem contabilizado um decréscimo nessa produção. Em 2011, segundo números da secretaria municipal, a média diária de resíduos sólidos encaminhados ao aterro do terceiro planalto era de 78,08 toneladas. Em 2016, os dados registraram 109,60 toneladas por dia produzida pelos guarapuavanos.
“Agora, com a crise, o número caiu”, informou o secretário. Segundo Celso, a crise financeira nacional que afetou o país, freou o consumo dos brasileiros e, consequentemente, “com menos dinheiro circulando, menos pessoas consumindo produtos, há uma redução na produção de resíduos”, explicou. Esse fator, tem reduzido, em média, uma produção de 10 toneladas por dia de materiais destinados ao aterro sanitário de Guarapuava. Até o momento, a média de 2018 ainda não chegou a casa das 100 toneladas.
Até 2021, há uma perspectiva de continuidade na redução, “se não aumentar muito a população, já que a questão dos resíduos sólidos está relacionada ao aumento da população e ao aumento do poder aquisitivo”, reitera o secretário.
MATERIAL RECICLÁVEL
Na coleta de material reciclável no terceiro planalto, de acordo com Celso, 690 operadores ecológicos atuam no recolhimento diário produzido. São esses trabalhadores, os responsáveis pela coleta de 500 a 600 toneladas mensais de materiais convertidos em produtos de potencial utilizável. A ação sustentável evita o desperdício e gera renda local.
Para o secretário, mesmo com fatores que contribuem para a execução de outros serviços por parte desses trabalhadores, Guarapuava possui um número expressivo de atuantes na coleta.
“Temos esse número de aproximadamente 700 profissionais, que durante a colheita da batata ou da maçã, por exemplo, em Palmas ou Santa Catarina, o número diminui. Normalmente eles se dedicam à coleta quando a oferta de emprego em outros serviços diminui, mas, ainda assim, é muita gente”, finaliza Celso.