A Aids é uma doença crônica causada pelo vírus HIV, que danifica o sistema imunológico e interfere na habilidade do organismo em lutar contra outras infecções. Em Guarapuava, foram registrados até esta sexta (24) 841 casos, sendo desse total 436 homens (53%) e 405 mulheres (48%). De acordo com o Serviço de Assistência Espacializada (SAE), em 2020, o aumento ocorreu em pessoas com idade entre 25 e 35 anos.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, a liberação do insumo será feita nos municípios que estiverem organizados para fazer a distribuição, orientação e acompanhamento dos pacientes.
DADOS EM GUARAPUAVA EM OUTROS ANOS
Em 2015, a cidade já registrava cerca de 518 casos. Se a pergunta que permeia esse tema é o baixo crescimento durante os anos, saiba que uma pessoa pode permanecer por até 10 anos convivendo com a doença e sem saber que contraiu, já que ela pode não apresentar sintomas. Naquele ano, a idade mais afetada era na faixa dos 15 aos 25 anos, apresentando dados de uma maioria jovem.
Em 2013, a maioria dos casos atendidos pelo SAE eram de casais em união estável. Já em 2016, os dados continuavam a apontar as relações heterossexuais e estáveis como predominantes quando relacionadas ao HIV.
PARANÁ
Do primeiro caso diagnosticado no Paraná nos anos 80 até o ano de 2015, já são 44.460 casos de Aids e HIV registrado no Estado. De janeiro de 2007 até dezembro de 2018, o Paraná tinha o acumulado de 20.283 casos de Aids. O maior número estava concentrado na faixa etária de 30 a 39 anos, com 54,6% dos casos.
Quanto ao número de pessoas infectadas pelo vírus HIV, houve 18.763 registros de 2007 a 2017 no Estado. Até o início deste ano, foram registrados mais de 39 mil paranaenses. Os números levam em conta os últimos 20 anos.
PREP
O remédio é uma combinação de dois medicamentos (tenofovir e entricitabina) em um único comprimido, que impede que o HIV se estabeleça e se espalhe pelo corpo. A PrEP não previne outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Portanto, deve ser combinada com outras formas de prevenção.
De acordo com o SAE, a Profilaxia Pré-exposição funciona como profilaxia para o HIV, a eficácia é de 70% a 80%. “É indicado para pessoas com múltiplos parceiros, ou com parceiro com HIV positivo e que tenham dificuldades no uso de preservativo, lembrando que o preservativo não deve ser abandonado com o uso da PREP”.
A chefe da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde, Mara Franzoloso, comenta que durante o primeiro semestre foi detectada uma redução em torno de 40% na busca pelos serviços em relação ao HIV/Aids.
“Por isso, reforçamos orientação de atenção aos profissionais para novas formas de abordagem ampliação de ofertas para o diagnóstico e testes”.
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