Guarapuava registra sete novos casos de Hanseníase

Taís Nichelle

O Ambulatório Municipal de Pneumologia e Dermatologia Sanitária (AMPDS), ligado à Prefeitura Municipal de Guarapuava, registrou, desde janeiro de 2015, sete novos casos de Hanseníase na cidade. “Em 2013, registramos 21 casos, em 2014, oito casos e neste ano, em 2015, são sete novos casos até o momento”, declara Elisa Midori Yamaguti Katayama, coordenadora da AMPDS de Guarapuava.

De acordo com a coordenadora, no momento, há 13 pessoas em tratamento da doença na cidade. Este número poderia ser menor, caso a população tivesse consciência da importância do auto-exame. “Quando diagnosticada no começo, a Hanseníase é facilmente tratada, são necessárias apenas seis doses do medicamento. Porém, quando o paciente espera agravar a situação, além de ser contagioso, o tratamento é mais complicado e demorado, ao invés de seis meses, é necessário um ano de acompanhamento”, reforça Elisa. 

Preste atenção nos sinais do seu corpo

Em sua fase inicial, a Hanseníase provoca manchas pálidas na pele. A pele manchada não apresenta sensibilidade, ou seja: a pessoa sente um amortecimento na região. Nesta fase, a Hanseníase não é contagiosa e o tratamento é feito em seis meses.

Já na fase avançada, as manchas são evidentes, os inchaços são generalizados e há erupções cutâneas, dormência e fraqueza muscular. O paciente passa então, a transmitir a doença e será necessário um ano de tratamento.

Se você apresenta, ou conhece alguém que apresente algum desses sintomas, procure o Posto de Saúde mais próximo e solicite um exame. Guarapuava é referência no tratamento da hanseníase. Com uma equipe  multiprofissional que conta com dermatologista, fisioterapeuta, psicóloga, assistente social, enfermeira e técnica em enfermagem, a AMPDS presta um atendimento diferenciado que resulta na diminuição de casos no município.