Guarapuava se prepara para ser a primeira cidade do país a contar com a ‘inteligência da informação’ a serviço da saúde pública. Para que isso se efetive o prefeito Celso Góes está em Curitiba, nesta sexta (25). Além de participar da terceira edição do Smart City Expo Curitiba, a versão brasileira do maior evento de cidades inteligentes do mundo, ele avança na conversa com o Instituto Laura.
De acordo com Celso Góes, a entidade é a responsável pela criação do robô Sara. Essa ferramenta tecnológica tem um papel fundamental para agilizar os atendimentos a pacientes da covid-19 no município. E não é à toa que essa tecnologia está sendo um ‘case’ mostrado no evento que acaba hoje (25).
O presidente do Instituto, Jac Fressatto falou sobre o uso da ferramenta também para teleconsultas. Esse atendimento, conforme disse Jac ao Portal RSN, ocorre desde a segunda quinzena de janeiro deste ano.
Guarapuava está sendo um case muito importante e futurista por dois grandes motivos. Primeiro pela velocidade que conseguimos implantar a tecnologia. Isso mostra que existe um berço tecnológico para que aconteça. E o outro fator bem interessante é a participação da população. Mostra que pacientes, cidadãos, médicos e o sistema público estão prontos para o que há de vir com relação a tecnologia.
Conforme as informações, o encontro trouxe como temática principal “O Futuro urbano liderado pela sociedade”. Ou seja, por intermédio de tecnologias inteligentes para cidades, cidades sustentáveis, inovações e negócios disruptivos. Além de mobilidade inteligente para o futuro e governança em uma sociedade inteligente. Despertando assim um olhar para um futuro urbano e tecnológico.
Agora, segundo Celso Góes, há uma conversa para que nova ferramenta seja implantada. De acordo com o prefeito, trata-se de uma evolução da assistente virtual. “Essa ferramenta isola padrões de riscos e antecipa quando encontra padrões de piora clínica”. O objetivo, conforme o Instituto, é aumentar a capacidade de identificar antecipadamente os pacientes em piora clínica nas enfermarias e UTI’s.
O Instituto Laura Fressatto, de acordo com o presidente, é uma organização sem fins lucrativos. Utiliza inteligência artificial e ‘machine learning’ em hospitais. Isso possibilita a identificação precoce dos riscos de deterioração clínica. O recurso, criado pelo arquiteto de sistemas Jac Fressatto, conforme ele disse, está ativo desde 2016.
Já teve cerca de 2,5 milhões de pacientes conectados. Isso se traduz na redução média de 25% na taxa de mortalidade hospitalar. Além de ajudar a salvar 12 vidas por dia, a tecnologia é um instrumento para otimização de tempo e recursos em saúde.
A saúde da população é uma das prioridades desta gestão. Por isso, estamos indo atrás de ferramentas que auxiliem a salvar vidas. Não existe nada mais importante do que isso.
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