segunda-feira, 23 de jun. de 2025
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Guarapuava tem 7 mortes por síndrome respiratória aguda grave em 2025

Três delas causadas pelo vírus da Gripe e quatro por Covid. Além das mortes confirmadas, outros dois casos estão em investigação

Vacinação de população de risco está muito abaixo da meta estabelecida pela Prefeitura de Guarapuava (Foto: Ascom/AEN)

Sete pessoas morreram de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Guarapuava neste ano. Três desses pacientes positivaram para a Influenza, o vírus da Gripe. Todos idosos e com comorbidades, de acordo com o secretário municipal de Saúde, Márcio Brunsfeld. As outras quatro mortes foram de covid, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). Ainda conforme o secretário, outras duas mortes seguem em investigação, sem confirmação do diagnóstico.

Em 2024, os 20 municípios da 5ª Regional de Saúde, com sede em Guarapuava, registraram 115 casos de hospitalização devido às Síndromes Respiratórias Agudas Graves e sete mortes no mesmo período. Enquanto neste ano o número passou para 198 casos, um aumento de 72%. Além de 13 mortes, quase o dobro do ano anterior. Da mesma forma, o Boletim também indicou que Guarapuava foi a única cidade da 5ª Regional que registrou mortes por covid neste ano.

Apesar da crescente nos números, a vacinação segue em baixa. O secretário Brunsfeld reforça que a vacinação é a forma mais efetiva de combater os casos de SRAG e pede para que a população se imunize. “Esse é o meu alerta.” Até o momento, apenas 21,49% da população de risco de Guarapuava está imunizada, muito abaixo da meta do Ministério da Saúde que é de 90%, segundo dados do próprio Ministério.

Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Guarapuava que possuem sala de vacinação estão aplicando os imunizantes. Além disso, a vacina contra as Influenza está disponível para todos os públicos.

“ALERTA VERMELHO”

Em matéria divulgada pela Prefeitura, a situação é definida como, “alerta vermelho”, “epidemia” e “tragédia”. Contudo, o tom alarmante não corresponde à realidade, segundo o próprio secretário municipal de Saúde, Márcio Brunsfeld, em entrevista ao Portal RSN. “Não estamos em um sistema de alerta. Não há nenhuma tragédia.”

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Amanda Borges

Jornalista

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