As eleições de 2024 em Guarapuava trazem uma disputa intensa e altamente polarizada. A cidade, que é um importante polo do agronegócio no Paraná, enfrenta uma corrida eleitoral marcada pela proximidade entre os três principais candidatos. Conforme indicam as pesquisas mais recentes. Dr. Antenor (PT) lidera com uma pequena vantagem sobre Celso Góes (Cidadania) e Denilson Baitala (PL). Porém, a margem de erro coloca os três tecnicamente empatados.
De acordo com o cenário atual, o contexto reflete o embate entre uma plataforma progressista e a tentativa de manutenção de um governo mais conservador. Dr. Antenor, que desponta à frente, defende pautas alinhadas com o governo federal, buscando implementar políticas sociais na cidade. Essa plataforma atrai tanto apoio quanto resistência, principalmente de setores ligados ao agronegócio. Seus principais adversários, Góes e Baitala, representam agendas mais tradicionais e voltadas para a defesa econômica do setor rural.
Entretanto, o cenário se intensificou com a retirada de Samuel Ribas de Abreu (União Brasil), que detinha cerca de 6% das intenções de voto, influenciando diretamente a reta final do pleito. A desistência dele é parte de uma estratégia política para tentar barrar o avanço do PT, sugerindo uma reorganização de forças entre os opositores de Dr. Antenor. No entanto, essa movimentação pode ser interpretada pelos eleitores como uma manobra desesperada e oportunista, o que adiciona uma camada de incerteza sobre o impacto final dessa decisão.
Com um eleitorado de cerca de 133 mil pessoas, Guarapuava protagoniza uma das disputas mais acirradas do estado, onde alianças de última hora e o jogo político local desempenharão um papel fundamental no resultado final. Além das questões ideológicas, os eleitores guarapuavanos irão decidir entre projetos distintos para o futuro da cidade, num cenário que espelha a polarização política nacional.
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