22/08/2023
Geral

Guarapuavano, formado na Unicentro, participa de treinamento na Força Aérea Brasileira

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Por Bruno Martins – Fotos: FAB / arquivo pessoal

Otávio Baroni é guarapuavano, tem apenas 25 anos, mas já possui uma carreira brilhante. Ele trabalha em São José dos Campos-SP como instrutor de clientes na Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica). Depois de concluir o curso de Mecânica e Manutenção de Aeronaves na Unicentro, trabalhou no Norte do Paraná em manutenção de aeronaves e aviação executiva. Quando recebeu o convite da empresa nacional não pensou duas vezes.

“Um dia recebi uma ligação e fui chamado para uma entrevista. Fui aprovado e trabalho na empresa há quase três anos, sendo um deles na área de defesa e segurança”, conta

PARTICIPAÇÂO EM EXERCÍCIO DA FAB

Engenheiros da Embraer participaram em Campo Grande-MS da primeira semana do exercício Transportex, que acontece até dia 26 de agosto com a participação de quinze esquadrões da FAB (Força Aérea Basileira). O objetivo foi refinar a nova aeronave de transporte da FAB, o KC-390, para que a Embraer saiba como as aeronaves são utilizadas, podendo aperfeiçoar o produto.

Baroni, que estava presente no exercício,nunca parou com as qualificações depois da formação. Recentemente fez curso de equipamentos de reabastecimento em voo na Inglaterra, mas faltava experiência prática dessa operação extremamente específica. “Tomei parte nesse exercício acompanhando as atividades de reabastecimento em voo e aprendendo sobre evacuação aeromedica”, disse. Com a oportunidade ele conseguiu entender melhor as necessidades da FAB, além de não esconder a honra e satisfação pela oportunidade do treinamento.

CURSO FOI EXTINTO NA UNICENTRO

O curso que ajudou Baroni a ingressar em uma empresa do porte da Embraer não é mais ofertado pela Unicentro. Segundo ele, a exclusão do curso da grade da instituição aconteceu de maneira estranha, sem explicações concretas. “O curso iniciou-se por iniciativa e fomento do professor Jadoski e de outros entusiastas da aviação do município, como Jeferson Rezende e o pessoal do aeroclube de Guarapuava. A universidade decidiu por fechar o curso e não deu suporte algum aos formados para obtenção de CREA, por exemplo”.

Para quem tem vontade de seguir na profissão, ou em outras carreiras distantes da realidade de Guarapuava, Baroni acredita que é importante o incentivo da família e o empenho, sempre buscando estudar, adquirir novas capacitações, aprender novas línguas, entre outros. 

Cristina Esteche

Jornalista

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