O guarapuavano Diego Esteche há anos mora nos Estados Unidos, onde trabalha como economista no Deutsche Bank, tradicional banco alemão. Quis o destino que a semifinal da Copa do Mundo colocasse frente a frente o Brasil e Alemanha e Diego acompanhasse a maior goleada sofrida pelo Brasil em Copas, ao lado de seus colegas alemães.
Segundo Diego, assim como aconteceu no Brasil, o clima foi de total incredulidade com o jogo. “Ninguém acreditava no que estava acontecendo” comentou o guarapuavano.
Obviamente que com o decorrer da goleada, brincadeiras e gozações com o brasileiro foram inevitáveis, contudo ao término da partida os alemães pareceram mais interessados em entender o que aconteceu e até sentir alguma pena da Seleção Brasileira, do que realmente tirar sarro da situação. “Culturalmente falando, esse negócio de tirar sarro é coisa mais de torcedor sul-americano” comenta Diego.
Apesar da derrota vexatória e da eliminação brasileira, Diego comenta que a impressão final entre alemães e americanos foi positiva em relação a Copa do Mundo. Telões espalhados por vários pontos da cidade, inclusive no banco onde Diego trabalha, e as constantes perguntas sobre o Brasil demonstraram a Diego o interesse dos americanos pelo esporte e a paixão alemã pelo futebol.