O caso da médica Virginia de Souza, chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, que desligava os aparelhos de pessoas com poucas chances de vida, reascendeu uma antiga polêmica: a eutanásia. A equipe da RSN foi até as ruas de Guarapuava para ouvir a população sobre o tema. Perguntado aos entrevistados se eles seriam a favor do desligamento de aparelhos médicos, mesmo quando não houvesse mais chance de vida, a resposta foi enfática e unânime, não.
Para o fotógrafo, Diego Obal, a eutanásia deve ser considerada como suicídio ou homicídio. “Sou contra esse tipo de atitude, pois a considero como suicídio, e como cristão não posso ser a favor da pessoa retirar sua própria vida. Deus nos deu o dom da vida e ninguém tem o direito para poder tirá-la”.
A doméstica Maria Alice Antunes, também acredita que somente Deus pode decidir sobre a vida e a morte de alguém. “Tem que deixar Deus levar a pessoa na hora certa, não é certo nós anteciparmos “.
Elisangela dos Santos é professora e conta já ter passado uma experiência parecida, ela acompanhou a morte de seu sogro. “Vivi uma situação assim com o meu sogro, mesmo com tudo o que ele passou, esperamos e ficamos com ele até o ultimo segundo de vida. Acho que é assim que as coisas tem que ser”.