22/08/2023



Cotidiano Em Alta Paraná

Guarda-vidas estão preparados para atender banhistas com queimaduras

Corpo de Bombeiros registra aumento superior a 900% nos casos de queimaduras por animais marinhos e orienta sobre os procedimentos necessários

Guarda-vidas estão preparados para atender banhistas com ferimentos de queimaduras (Foto: Anderson Martins/SESP)

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) registra aumento de mais de 900% nos casos de queimaduras por águas-vivas e caravelas no litoral do estado e reforça orientações a banhistas. O dado refere-se ao período de 14 de dezembro de 2024 a 3 de janeiro de 2025, comparado ao mesmo intervalo do ano anterior.

De acordo com a capitã Tamires Pereira, não há como prevenir a presença de águas-vivas e caravelas, pois esses animais estão no ambiente natural. “Os cuidados que podemos adotar são minimizar a área de contato, utilizando roupas de proteção como lycra de manga comprida e calções. Além de evitar o banho de mar para crianças, idosos e pessoas alérgicas em momentos de maior incidência”.

A diferença entre águas-vivas e caravelas é perceptível tanto pelo aspecto visual quanto pelo tipo de lesão. As águas-vivas são transparentes e difíceis de serem vistas, enquanto as caravelas flutuam na superfície e apresentam formato semelhante a pequenos balões. Enquanto as queimaduras das águas-vivas são leves e deixam marcas arredondadas, as caravelas provocam lesões mais intensas em forma de filamentos. Dessa forma, identificar o causador do acidente ajuda no atendimento inicial.

PRIMEIROS SOCORROS

Em casos de queimaduras, a pessoa atingida deve sair imediatamente do mar, evitar coçar a área afetada e lavar abundantemente com água salgada. A orientação é procurar o posto de guarda-vidas mais próximo, onde os profissionais estão preparados para aplicar vinagre no local da queimadura, aliviando o desconforto.

Com postos distribuídos ao longo do litoral, o Corpo de Bombeiros está equipado para prestar o suporte necessário e encaminhar os casos mais críticos aos hospitais. “Esse atendimento inicial pode prevenir complicações e garantir que a vítima aproveite o restante do dia com segurança”. No entanto, para os casos mais graves, em que a vítima apresenta sintomas como náuseas, dor de cabeça ou dificuldade respiratória, é essencial buscar atendimento médico.

POSTOS

Por fim, o Litoral do Estado teve aumento de 5% no número de postos de guarda-vidas ativos nesta temporada do Verão Maior Paraná. Alguns dos principais pontos utilizados pelos banhistas já contam com monitoramento do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) desde setembro e, desde 14 de dezembro, o efetivo integral atuará na Região distribuído em 100 locais de banho, além das ações de monitoramento itinerantes.

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Julia Sansana

Jornalista

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