22/08/2023

Há 64 anos nascia a Agrária no extinto Hotel Central

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Cristina Esteche, com assessoria

Nesta terça-feira (05), cooperados e cooperadas, em especial os pioneiros e pioneiras, reuniram-se para comemorar  64 anos de fundação da Agrária, no extinto Hotel Central, em Guarapuava. Junto com a Cooperativa nascia uma nova oportunidade para 500 famílias de Suábios do Danúbio, refugiados da 2ª Guerra Mundial. Para marcar o dia que lembra a história de superação e sucesso construída a partir de então, a Agrária promoveu um Café Bávaro nesta manhã, para 200 convidados. Pratos típicos da gastronomia do Sul da Alemanha, como Weisswurst, Pretzel e bolo de maçã fizeram parte do cardápio. Além disso, o Coral Suábio da Fundação Cultural Suábio-Brasileira apresentou canções em idioma alemão.

O diretor presidente da Agrária, Jorge Karl, ressaltou a história da Cooperativa na fala de abertura. “Para nós é uma honra poder comemorar o aniversário da Agrária. Temos que nos preocupar com o futuro, mas principalmente homenagear o passado, o grande trabalho desempenhado por nossos pioneiros, nossos cooperados, nesses 64 anos”. 

O crescimento por meio do cultivo da terra, da união e do trabalho em comunidade também foi relembrado pelo casal Katharina e Karl Keller, que estavam presentes no Café. “Eu tinha nove anos quando chegamos. Foi um período difícil, mas mesmo assim achávamos motivos para sorrir, nos divertir e continuar. Apesar das dificuldades, temos muitas memórias boas”, conta Katharina. “Todos tinham que trabalhar juntos e, com o tempo, veio o desenvolvimento. Uma coisa é certa, chegamos até aqui porque a Agrária estava em primeiro plano e, sobretudo, porque os cooperados acreditaram em sua cooperativa”, afirmou Karl Keller, que veio ao Brasil aos 13 anos. “O café de hoje foi muito interessante, participaram pessoas de todas as faixas etárias, é importante que haja essa reunião”, acrescentou. “É muito bonito e muito relevante que eventos como o de hoje sejam realizados, principalmente para que toda essa cultura não se perca. Os trajes típicos, por exemplo, são lindos e dão um ar bem festivo”, finalizou Katharina. 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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