Nesta semana, a Diocese de Guarapuava celebra um marco silencioso, mas profundo. A data marca os cinco anos da chegada do sexto bispo, Dom Amilton Manoel da Silva. Empossado 18 de julho de 2020, em meio aos desafios de uma pandemia, ele gradualmente estabeleceu um estilo de liderança. Para muitos fiéis e membros da comunidade, se define em duas palavras: sabedoria ímpar.
Conforme a Diocese, a cerimônia marcada pelo contexto da pandemia da Covid-19, ocorreu na Catedral Nossa Senhora de Belém. A solenidde religiosa, seguiu os protocolos sanitários da época. Conforme relatos da época, teve participação reduzida, reunindo bispos do Regional Sul 2 da CNBB, padres, lideranças leigas e autoridades civis.
Hoje, ele mantém uma trajetória longe dos holofotes ou de uma postura impositiva. Isso faz com a sabedoria de Dom Amilton se manifeste na serenidade. Deacordo com fieos, nas homilias, pronunciamentos e, principalmente, nas conversas, percebe-se um pastor que valoriza a escuta e o diálogo.
A capacidade de abordar temas complexos, tanto teológicos quanto sociais, com clareza, profundidade e uma calma contagiante, tornou-se a marca registrada. E o fez conquistar o respeito de diferentes setores da sociedade guarapuavana. De acordo com a trajetória sacerdotal, a abordagem tem raízes profundas na formação dele. Dom Amilton é um religioso passionista, membro da Congregação da Paixão de Jesus Cristo.Uma ordem que medita sobre o sacrifício e o amor de Cristo pela humanidade.
PROJETO PASTORAL
Essa espiritualidade se reflete no lema episcopal, ‘Christi Crux in Cordibus’, que em latim significa ‘A Cruz de Cristo nos Corações’. Mais que uma frase, o lema é um projeto pastoral: o de levar a mensagem do Evangelho de forma íntima e pessoal, tocando o coração das pessoas, em vez de se limitar a estruturas ou dogmas.
Nomeado pelo Papa Francisco em maio de 2020, conforme o percurso, Dom Amilton chegou a Guarapuava após servir como bispo auxiliar na Arquidiocese de Curitiba. A missão era guiar uma diocese vasta e diversa, que abrange todo o centro-sul do Paraná.
Em cinco anos, ele o fez com um estilo que muitos descrevem como o de um “pastor que caminha junto”. A presença constante em paróquias do interior, a abertura para com os movimentos sociais e a habilidade em mediar diálogos consolidaram uma imagem de liderança acessível e genuinamente preocupada com a realidade do povo.
Para quem o acompanha, sabe que a sabedoria dele não está em respostas prontas, mas na capacidade de fazer as perguntas certas, de ponderar e de guiar através do exemplo. É a sabedoria de quem une o rigor intelectual à simplicidade do coração. Ao completar cinco anos à frente da Diocese, Dom Amilton se firma não apenas como uma autoridade religiosa. Mas, sim, como uma referência de bom senso e equilíbrio para toda a região.
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