A puxada de tapete que o vice prefeito de Prudentópolis, Adelmo Klosowski (PR), deu ao tomar o PSDB do ex prefeito Wilson Santini, trouxe à tona uma ampla discussão sobre a necessidade urgente de renovação na política prudentopolitana.
Há décadas, o poder se concentra nas mãos das mesmas pessoas, ou famílias, ou grupos de amigos.
Vamos a uma análise.
Com o golpe, de Jéca ou de mestre (isso o tempo vai dizer), Adelmo arrematou para si mais um partido. Atualmente ele preside o PR, e agora sua esposa, Beatriz Klosowski, é presidente do PSDB. Tudo em família.
O prefeito Gilvan Pizzano Agibert (PPS) tem nas mãos o PPS. Além do PSC, nas mãos do seu fiel escudeiro Maurício Bosak. E leva ainda o PSD, concentrado pelo presidente da Câmara de Vereadores, Julio Makuch.
O candidato a prefeito nas eleições de 2012, Divo Batista, está praticamente sendo expulso do PV, que está sendo tomado pelo ex peemedebista Nene Saviski. Divo sentiu a estratégia dos apoiadores de Nene, e ensaia o ingresso no PDT. A sorte de Divo é que todos os partidos estão de braços abertos para ele, devido à grande movimentação em torno do seu nome para as próximas eleições municipais. Já Nene Saviski é uma incógnita. Não se sabe se irá apoiar Gilvan, Adelmo ou se colocará seu nome à apreciação popular.
O PDT está comandado pelo agricultor Antonio Michalczesczen, mas tem base no ex deputado e empresário Nelsinho Dal Santos.
O PMDB historicamente é comandado pela família do ex prefeito Markiano Antonio e pelo ex presidente da Câmara de Vereadores, Zezo Saviski (irmão de Nene Saviski). Este partido e intocável em Prudentópolis, pois está eternizado nas mãos dos dois.
O PP está nas mãos do empresário Vanderlei Baldissera, que trocou seu eterno apoio a Ademar Traiano (PSDB) pelo lançamento da candidatura do filho do ex prefeito Wilson Santini, o comunicador Tito Santini (agora PP também) como deputado estadual nas próximas eleições.
O PSTC continua nas mãos do ex prefeito Gilberto Agibert, o Gilbertinho, irmão do atual prefeito Gilvan Agibert.
O DEM está nas mãos do empresário Sérgio Pontarollo.
O PTB e o PSL estão nas mãos do ex vereador Pedro Denczuk.
O PSB continua com Helinho do Posto, que está sendo sondado para comandar a campanha de Eduardo Campos nas eleições presidenciais do próximo ano.
O PT passou a ser comandado recentemente pelo vereador Professor Marcos, mas sempre foi dividido nas eleições municipais.
Como vemos, numa análise simples e rápida, poucas são as alternativas de mudança que estão sendo colocadas à disposição dos eleitores de Prudentópolis.
E quem perde com isso? E quem ganha com isso?
E o povo? Bom, o povo… procura mudanças…