As farmácias do Paraná registram a falta de medicamentos para o tratamento de diversas doenças. Mas devido à alta demanda, os remédios para síndromes respiratórias em crianças são os que mais “desapareceram” das prateleiras nos últimos dias.
Conforme o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sindifarma), Edenir Zandoná Jr, estão em falta no Paraná 500 remédios. Entre eles estão os antibióticos mais receitados pelos pediatras, como Amoxilina, Clavulin BD suspensão 400 gramas, Cefalexina. Bem como medicamentos para inalação, como Clenil A e Pulmicort 0.25 e 0.5, e até mesmo antitérmicos, como Dipirona, além de colírios, anti-inflamatórios e analgésicos.
De acordo com o presidente não há prazo para a normalização do abastecimento. “Essa falta de medicamentos já acontece desde fevereiro, mas com o aumento dos casos de síndromes respiratórias em crianças e da demanda de remédios, a crise se agravou”.
A indústria farmacêutica brasileira tem encontrado dificuldade de importar insumos da China e da Índia, os maiores produtores do setor. O lockdown na China devido aos novos casos de covid-19 e a guerra entre a Rússia e Ucrânia têm dificultado a produção e a logística de distribuição dos insumos, porque vários portos estão fechados.
E mesmo que estes insumos cheguem, a demora para liberação da carga nos portos brasileiros é de 40 dias. Também há o tempo das indústrias para testar a qualidade destes insumos. Então, a crise deve se prolongar.
CUIDADOS
Vacinação e máscara ajudam no combate de todas as doenças. Dessa forma, os pais podem ajudar neste momento vacinando os filhos. Além disso, é preciso manter todos os cuidados para não contrair doenças, mesmo com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras.
(*Com informações do Bem Paraná)
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